Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Um blog para todas as mulheres depois dos “entas” . Mulheres que, na plenitude das suas vidas, desejam celebrar a liberdade de assumirem a sua idade, as suas rugas, os seus cabelos brancos e que querem ser felizes

A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Precisamos falar sobre o suicídio. Por ano, um milhão de pessoas, no mundo, atentam contra a própria vida. É possível evitar essas mortes, porque a prevenção faz-se com informação

Sendo Setembro o mês internacional de prevenção do suicídio, o jornalista Vinicius Nascimento, alertou para o facto de continuar a ser tabu para os media, escrever sobre o assunto, existindo uma espécie de “pacto de silêncio” nos veículos de comunicação, que é sustentada pela ideia de contágio, defendida por Emile Durkheim, no seu livro “O Suicídio”

 

“Setembro Amarelo”

*Vinícius Nascimento

“Ao longo do mês de Setembro são executadas acções de prevenção, em todo mundo, por meio da campanha “Setembro Amarelo”.

Emile Durkheim, no seu livro “O Suicídio”, chega à conclusão que o acto de ver ou tomar conhecimento de um comportamento qualquer, não é o suficiente para que o indivíduo que esteja exposto a essa informação o pratique, ou seja, o imite. Ele, portanto, precisa de outros factores, não apenas externos, mas internos para reproduzir tal atitude.

O autor cita os jornais como divulgadores dos suicídios, mas não propagadores e instigadores do acto. Ele aponta, ainda, uma possível relação de notícias sobre suicídios como factor de colaboração para novos casos. Porém, enfatiza que não é o facto de se noticiar mortes ocasionadas por este fenómeno que estimula outras pessoas a esta prática, mas sim como o facto é noticiado.

A Organização Mundial da Saúde disse que para a prevenção do suicídio é preciso o esforço de profissionais de diferentes áreas, incluindo os media, devido ao seu grande alcance e poder de influência sobre a vida das pessoas. Mas, afinal, qual deve ser a postura da imprensa diante dos crescentes casos de suicídio?  Calar-se  será a melhor opção?

Pensando na função do jornalismo, que é contextualizar as informações para seu público, reflectir com ele suas implicações e, ainda, contribuir na construção do imaginário colectivo - podendo tanto promover a manutenção de tabus quanto a sugerir novas formas de entender os acontecimentos e contribuir para mudá-los -, que os  media deve assumir a sua responsabilidade e promover o debate abertamente sobre o fenómeno. Usar a sua força para promover debates sobre as suas principais causas e tratamentos adequados. Segundo a OMS, cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados por estarem ligados a doenças tratáveis.

Manuais com orientações de como noticiar e o que evitar ao reportar o suicídio foram elaborados exclusivamente para os profissionais dos media. Como alertou Durkheim, não são as publicações de casos de suicídio que estimulam novos casos, mas a forma como os meios de comunicação tratam do facto. Precisamos falar sobre o suicídio. Não apenas porque a cada ano um milhão de pessoas tiram a própria vida no mundo, mas porque é possível evitar essas mortes. A prevenção faz-se com informação.”

 

*O autor é jornalista e pesquisador sobre o suicídio e a sua divulgação nos meios de comunicação.

 

Fonte ; Gazeta Online (texto adaptado)

Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a ortografia antiga

 

 

“Eu já disse, mas vou repetir: não se represa um rio, não se engana a natureza, faça a represa o que quiser, pois o rio cedo ou tarde vai arranjar um jeito de rasgar a terra, abrir um caminho, e voltar a correr em seu leito de origem.”

DSCN0446 (2)

“Eu já disse, mas vou repetir: não se represa um rio, não se engana a natureza, faça a represa o que quiser, pois o rio cedo ou tarde vai arranjar um jeito de rasgar a terra, abrir um caminho, e voltar a correr em seu leito de origem.”


Fernando Pessoa

 

Imagem : MMP

Moda Feminina para depois dos 50.

Tendências de moda feminina para menos jovens

 

Algumas dicas de moda feminina para as menos jovens.

As tendências de moda  variam muito em relação a vários factores, inclusive em relação à idade das pessoas, pois seria estranho que a moda das adolescentes fossem a mesma das menos jovens, por exemplo.

.

ornella-muti

 

 

gonna-lunga-marni-grigia

blusa-e-pantaloni-larghi

Assim sendo, a moda feminina para as menos jovens, traz roupas versáteis e com bastante elegância, para que as mulheres mais velhas possam também sentir-se bem e bonitas, com visuais incríveis

gonna-denim-victoria-beckham

 Com isso, a tendência da moda feminina para as menos jovens tem com muitas novidades, trazendo mais modernidade para as mulheres, sem que elas precisem gastar muito, já que essas são peças que podem ser encontradas em quaisquer lojas de roupas. 

gonna-bianca-asos

blusa-bianca-lunga

midi-skirt-bottega-veneta

 

CABEÇAS PRATEADAS

Mulheres assumem os seus cabelos brancos cada vez mais jovens

 

A mudança radical veio assim que Karla Giaretta voltou da lua de mel. Ela tinha 21 anos e queria fazer um corte no cabelo. Já no salão, o cabeleireiro fez um rabo de cavalo e passou a tesoura num comprimento enorme dos cabelos. Desde então ela aderiu ao cabelo curto. Mas a surpresa mesmo veio após dois anos: o cabelo começou a nascer branco. O que no momento foi um desespero, tempos depois tornou-se uma libertação para Karla. Há um ano ela assumiu definitivamente os cabelos brancos. “Ele me deixou com uma aparência mais leve. Como tenho um rosto pequeno, combinou. Sempre andei em contra-mão da maioria das mulheres. Quando quase todo mundo usava cabelo loiro e longo, o meu era curto e preto. Assumi um grito de liberdade e deixei ao natural”, conta a designer de interiores.

 

Aos 47 anos ela usa um cabelo curto num corte supermoderno. Mas para assumi-lo ela precisou se sentir segura. “Na primeira vez, quando cheguei a casa com o cabelo cortado, a minha filha disse: ‘O que fez, mãe?’”, lembra. A aparência, no início, assustou muita gente. “A princípio as pessoas achavam que eu estava doente e tinham um olhar piedoso. Algumas pessoas, que sabiam que eu não estava doente, achavam que eu tinha estilo para usar aquele cabelo. É algo que temos que saber usar”, diz.

1_karla_gia-4966343

A resistência ainda é grande. Mas, actualmente, o cabelo branco não é uma licença poética restrita às avós: cultivar tons prateados virou opção para muitas mulheres. No caminho oposto de quem insiste em afirmar que mechas grisalhas envelhecem, uma grande parte desalinhada (e desencanada) assume os cabelos brancos cada vez mais cedo. Com um detalhe: cheias de estilo.

 

A onda prateada é protagonizada por mulheres de personalidade forte, bem-humoradas e que têm um discurso pautado pela pacífica aceitação da passagem do tempo. Envelhecer como manda a mãe natureza tornou-se  uma  libertação.

 

Foi exactamente essa a sensação de Karla Giaretta. “Queria mesmo era livrar –me da tinta. Sou uma pessoa hiperactiva e ficar duas horas no salão para pintar o cabelo sempre foi inquietante. Ao assumir-me  fiquei mais livre. Mas é preciso ficar claro que, na essência da coisa, quero dizer que me importo muito mais com o que as pessoas têm por dentro”, conta ela, que actualmente só lava e corta os cabelos.

 

Mas essa decisão nem sempre é fácil, mesmo para as desalinhadas. “Os homens dizem que eu tenho que pintar. Mas boa parte das mulheres diz que queriam ter a minha coragem. Hoje não sei porque pintei o meu cabelo de escuro durante tantos anos. Estou a adorar viver esse momento”.

 

 

Fonte : (Texto Adaptado) Revista AG / Guilherme Silva

 

Créditos imagem : Vitor Jubini

 

Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a ortografia antiga.