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"NÃO PERCAS A ESPERANÇA A VIDA É BELA...
QUEM NESTE MUNDO ESPERA SEU FIM ALCANÇA...
CONFIA O TEU FUTURO A TUA ESTRELA,
QUE O MAL DO MAL QUE FAZ TAMBÉM SE CANSA".
Viva pelo prazer!
Nada envelhece tão bem quanto a felicidade!
Oscar Wilde
Imagem; Web
As pessoas "bonitas" permanecem sempre belas, mesmo que os anos passem, mesmo sem maquiiagem, mesmo cansadas, mesmo com rugas. A beleza que está dentro delas não esmorece nunca.
Com o passar dos anos ficam mais suaves e infinitamente mais luminosas, porque estas pessoas nunca deixam de brilhar.
Poetry & Quotes by Mandy
Imagem : Tasha Tudor
A vida é um processo de perdas e ganhos, o que nem sempre é tão fácil de entender e administrar. Planeamos coisas, sonhamos e a vida trata de nos levar por outros caminhos. Às vezes, nós mesmos desviamo-nos daquilo que planeamos, por erros que cometemos. Assim, a nossa vida parece ficar sem sentido, sem razão de ser. Ficamos distantes daquilo que o nosso coração deseja e tornamo-nos estranhos de nós próprios.
Com o tempo esse estranhamento torna-se permanente, de modo que não conseguimos olhar para aquilo que, um dia, quisemos da vida. Desta forma, tornamo-nos almas vazias, incapazes de sonhar, presos aos acontecimentos do passado, não conseguindo manter a chama dos sonhos viva no presente, para que procuremos realizá-los.
É preciso aprender a perdoar-se para que se possa seguir em frente. Ficar preso àquilo que erramos apenas nos retira o ânimo que necessitamos para viver. Todos nós erramos, pois não sabemos de tudo e precisamos cair para aprender a levantar-nos. Além disso, como já disse, existem coisas que não controlamos, de maneira que não devemos martirizar-nos pelos empecilhos impostos pela própria vida.
Deixar de sonhar e acreditar que os seus sonhos não são possíveis de serem alcançados, é, tão somente, anular-se enquanto ser humano, e passar a viver o fantasma de uma vida em que outrora tinha fé, sabia sorrir e dançar. Não digo fé do ponto de vista religioso, mas a fé que devemos ter em nós mesmos, a qual é essencial para que nos mantenhamos animados e fortes para enfrentar as dificuldades inerentes a qualquer caminhada.
É preciso aprender a se perdoar para que se possa seguir em frente. Ficar preso àquilo que erramos apenas nos retira o ânimo que necessitamos para viver. perdoar.
Por mais que queiramos, o passado não pode ser alterado. Assim sendo, ter excesso de passado apenas retira a energia necessária ao presente. Não se deve esquecer o passado, as memórias, pois os nossos erros servem como crescimento emocional e amadurecimento, a fim de que, em novas situações, saibamos como agir.
Ademais, devemos aprender a olhar para o passado e perceber onde também acertámos. Ninguém apenas acerta, assim como, não há um erro perene. O suicídio emocional que fazemos cria uma selectividade, na qual apagamos tudo o que fizemos de bom e os nossos acertos.
Por mais que tudo pareça não funcionar e ninguém acredite em nós, precisamos manter a vontade pela vida, por àquilo que há de belo e ser a nossa própria fonte de energia. Parece disparate, mas é muito mais fácil perdoar os outros do que nos perdoarmos e darmos um voto de confiança a nós próprios. Se erramos, por mais que queiramos, isso não pode ser modificado, portanto, deixe de ser o seu próprio inquisidor e acredite que mesmo com as asas queimadas ainda pode voar.
A vida nunca será fácil para quem procura realizar os seus sonhos. Sempre haverá dificuldades, obstáculos e pessoas que farão com que não acredite em si próprio. No entanto, culpar-se não resolve o problema e podem levá-lo a grandes depressões.
Perdoe-se, dê colorido aos seus sonhos e mantenha-se animado. Não se torne apenas um rabisco, pois com o tempo este torna-se tão fraco que passamos a não vê-lo. Acredite no que é e tenha a coragem de arriscar, pois como bem disse Paulo Coelho:
“O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e de correr o risco de viver os seus sonhos.”
Fonte : MaisEquilíbrio (Texto adaptado)
Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a antiga ortografia.
Li algures estas dicas e, embora não tenha conseguido encontrar o(a) autor(a), resolvi guardá-las e hoje vou publicá-las, porque as achei muito pertinentes, face à sociedade que actualmente enfrentam os que chegam a esta idade. É uma relação de medidas, para quem já passou dos 70, mas, também, para quem não chegou ainda a essa idade, com ideias para se viver melhor nesta fase das nossas vidas.
A primeira delas: Está na hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que conseguiu economizar. Use-o para si, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que fez para consegui-lo. Geralmente, são as pessoas que já não estão sequer na família: genros, noras, sobrinhos. Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um genro ou uma nora com ideias. Atenção: não é tempo para maravilhosos investimentos, por melhores que possam parecer. Eles só trazem problemas e é hora de ter muita paz e tranquilidade.
Se perdeu o seu companheiro e, se sentir necessidade disso, arranje uma pessoa para ir morar consigo e fazer as tarefas domésticas, mas tome esta decisão, somente, quando já não possa mais cuidar de si e sinta que o fim está próximo.
E LEMBRE-SE: “A vida é muito curta para beber um vinho mau”
(Texto adaptado)
Mandy Martins-Pereira escreve de acordp com a antiga ortigrafia.
O actor francês, 81 anos, demonstra abertamente o seu afecto pelos animais
Todos nós conhecemos, ou pelo menos ouvimos falar, do belo e talentoso actor francês Alain Delon, que, para mim, foi o homem mais bonito que o cinema já viu. Nos anos 60 e 70, o actor francês, com os seus translúcidos olhos violeta, as melenas displicentemente caídas na face, encarnava a própria beleza. Óptimo actor, fez filmes memoráveis, como O Sol Por Testemunha, em 1959, o seu primeiro grande sucesso, e tantos outros. Tornou-se famoso nos quatro cantos do mundo. O tempo passou e hoje, com os seus 81 anos, ele que foi e é o ídolo de várias gerações de apaixonados pelo cinema, conserva o charme, os lindos olhos, mas é mais falado pelo seu amor extremado, a sua quase devoção aos animais. A exemplo de Brigitte Bardot, 82, a sua defesa pela causa não tem limites, transformando-se num enorme amigo para centenas de animais.
O Incrível.club compartilhou a história do grande amor que este actor sente pelos amigos de quatro patas. Tenho a certeza de uma coisa: todos iremos admirá-lo, se possível, ainda mais.
Desde jovem o actor francês tem uma verdadeira paixão por animais e, durante a juventude, Alain usava casacos militares só para poder aquecer melhor os cães que encontrava pelo caminho. Hoje, o actor francês mantém 5 albergues para gatos e cães sem dono.
Frequentemente ficamos em pedaços para manter os outros completos, para não abrir feridas ou não deixar que sangrem mais aquelas que já têm. Fazemos isso sem nos darmos conta ou, pelo menos, sem darmos importância a isso.
Quando nos acostumamos a dar sem receber acabamos sentindo que dedicar-nos a nós mesmos é algo egoísta, mas nada mais longe da verdade. A troca é essencial em toda relação e toda a pessoa precisa dela própria sendo um ser emocional.
Amar a nós mesmos é algo que devemos cultivar todos os dias para nos mantermos completos. Porque quando estamos despedaçados temos como consequência directa o sofrimento, e este não deixa que possamos dar o melhor de nós mesmos.
Quando ficamos em pedaços?
- Ficamos em pedaços quando deixamos de cuidar de nós;
- Ficamos em pedaços quando evitamos fazer aquilo que gostamos;
- Despedaçamo-nos quando deixamos de cultivar a nossa felicidade ou quando adiamos os nossos interesses;
- Partimo-nos em pedaços quando não nos escutamos nem nos ajudamos;
- Partimo-nos em pedaços quando priorizamos as necessidades dos outros e não prestamos atenção às nossas;
- Partimo-nos em pedaços quando queremos ser perfeitos e deixamos de ser nós mesmos;
- Partimo-nos em pedaços quando tentamos agradar e maquilhar a nossa realidade ou a nossa opinião;
- Quando nos esquecemos do que precisamos e nos obrigamos a passar na frente de nossas necessidades desejos dos outros;
- Partimo-nos em pedaços quando transformamos o sacrifício numa obrigação;
- Partimo-nos em pedaços quando achamos que somos pessoas más, porque nos afastamos de um ambiente que nos faz mal para respirarmos aliviados;
- Partimo-nos em pedaços quando cedemos a chantagens emocionais e favores que impedem o nosso próprio crescimento;
- Partimo-nos em pedaços quando sacrificamos o nosso bem-estar e nos deixamos levar pela inércia de quem nos acompanha, mas nos atrasa, deixando de lado o que nos agrada para fazer com que os outros se sintam bem.
É complicado sim, por isso devemos optar pelo equilíbrio entre as paixões, o cuidado e a dedicação a si mesmo e ao outro. Se assim fizermos, viveremos deliciosamente contemplando a nossa essência plena, sem excepções ou poréns.
Às vezes devemos esquecer o que sentimos para lembrar o que merecemos
Quando não temos reciprocidade estamos sendo agressivos com o princípio do equilíbrio, que devemos manter sempre, para termos sucesso em mantermo-nos completos e não nos despedaçarmos.
Devemos lembrar que as relações afectivas não são uma mera interacção, mas exigem uma troca equilibrada e satisfatória que faça sentido quando colocada na nossa balança social e afectiva.
Ou seja, não podemos fazer das nossas relações apenas uma oportunidades de “dar”, mas também devemos procurar que haja um equilíbrio com o “receber”. Isso não é egoísta nem mesquinho, mas sim enriquecedor.
Quem dá tudo na primeiro pessoa, quem se oferece inteiramente aos outros, não recebe nada em troca e não trabalha em si mesmo, termina sentindo-se vazio e maltratado. Não podemos deixar de lado a nossa auto-estima para procurar a felicidade alheia, pois acabamos sendo vítimas da nossa própria atitude.
Só jogando com o interesse pessoal e o alheio podemos cultivar o nosso próprio desenvolvimento sem deixar de lado o outro. Ou seja, mantendo a balança equilibrada, numa linha recta e perfeita.
Dar e receber são partes de um todo. Quando alcançado, esse todo faz-nos sentir capazes de amar e merecedores de amor e reconhecimento. Baseando-se nisso devemos ser capazes de:
Lembre-se de que as grandes mudanças sempre vêm acompanhadas de algumas dificuldades. Ainda que a mudança doa e seja incómoda, a melhora gradual mostrar-lhe-à que longe de ser um fim, é a oportunidade do início de um grande momento emocional.
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Fonte: AMenteÉMaravilhosa
Mandy MartinsPereira escreve de acordo com a antiga ortografia.
Um dia destes uma jovenzinha perguntou-me como me sentia por estar a envelhecer.
Fiquei siderada, porque não me vejo a envelhecer. Ao notar minha reacção, a garota ficou embaraçada, mas fiz questão de lhe explicar que era uma pergunta interessante, que ia pensar no assunto e, depois, voltaria a falar com ela.
Fui para casa e fui ver-me ao espelho.
Oh, não o meu corpo! Fiquei incrédula ao examinar-me e ao ver as minhas rugas, a flacidez da minha pele, os pneus rodeando o meu abdómen, através das grossas lentes dos meus óculos, o traseiro rotundo e os seios já caídos. E, uma vez mais, examinei essa pessoa envelhecida que mora no meu espelho (e que se parecia mais com a minha mãe), e sofri muito com isso.
Após a decepção inicial pensei melhor, revi-me de novo e concluí: afinal a velhice até é um presente. Eu sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser e porquê ?
Porque não trocaria os meus amigos fantásticos, a minha vida maravilhosa, o carinho de minha família por menos cabelo branco, por uma barriga mais lisa ou por um traseiro mais durinho.
Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais condescendente comigo mesma, menos crítica com as minhas atitudes. Tornei-me amiga de mim mesma. Não fico mais s censurar-me se porque quero comer um docinho a mais, ou se tenho preguiça de arrumar a minha cama, ou se comprei um bugiganga que não preciso, mas que gostei tanto. Conquistei o direito de saciar as minhas vontades, de ser brincalhona, de ser extravagante.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento. Quem vai censurar-me se resolvo ficar a ler ou a navegar na net até às 4 da manhã e, depois, só acordar ao meio-dia?
Posso dançar ao som daqueles sucessos maravilhosos das décadas de 50, 60, 70 e se, de repente, me apetecer chorar ao lembrar alguma paixão daquela época, poder chorar mesmo!
Posso andar pela praia com um fato de banho excessivamente esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas e, se quiser, andar aos pulos, apesar dos olhares penalizados dos outros. Não me ralo porque também eles se conseguirem fazer o que eu faço, é porque vão chegar à minha idade.
Sei que ando a esquecer-me de muita coisa, o que é bom para me poder perdoar. Mas, pensando bem, há muitos factos na vida que merecem mesmo ser esquecidos. E das coisas importantes, eu recordo-me bem e frequentemente. É verdade que, ao longo dos anos, o meu coração sofreu muito, mas como não sofrer se se perde um grande amor, ou quando uma criança sofre, ou quando um animal de estimação é atropelado por um carro? Mas corações partidos são o que nos dá a força, a compreensão e nos ensina a ter compaixão. Um coração que nunca sofreu, é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser forte, apesar de imperfeito.
Sou abençoada por ter vivido o suficiente para ver o meu cabelo embranquecer e ainda poder arranjá-lo a meu bel-prazer, e por ter os risos da juventude e da maturidade gravados para sempre em sulcos profundos no meu rosto. Muitos nunca rirão e muitos morrerão antes que os seus cabelos possam ficar prateados.
À medida que envelhecemos, fica mais fácil ser positivo, ligar menos ao que os outros pensam. Não me questiono mais. Conquistei o direito de estar errada e não ter de dar explicações. Assim, respondendo à pergunta daquela jovem graciosa, posso afirmar: “Eu gosto de ser velha. Pude Libertar-me!
(Texto adaptado)
Imagem : Web
Mandy MartinsPereira escreve de acordo com a antiga ortografia.
Aprenda que cada idade tem o seu encanto, cada ano vivido é precioso e especial, porque só o vive uma vez. Aceite com jovialidade o avanço dos anos.
Know that you are the perfect age. Each year is special and precious, for you shall only live it once. Be comfortable with growing older.
Imagem: Web