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A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Um blog para todas as mulheres depois dos “entas” . Mulheres que, na plenitude das suas vidas, desejam celebrar a liberdade de assumirem a sua idade, as suas rugas, os seus cabelos brancos e que querem ser felizes

A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Cinco razões para não comer depois das 20h

Estudos revelam que os jantares tardios estão associados ao excesso de peso e a noites mal dormidas.

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Há muito que os jantares tardios são desaconselhados por nutricionistas, dietistas e profissionais de saúde. Estudos revelam que os jantares tardios estão associados ao excesso de peso e a noites mal dormidas. Outras pessoas defendem que independentemente dos horários a que come, o que importa é se as suas refeições são saudáveis.

Perspectivas à parte, o site Eat Live Life destacou cinco boas razões para não comer depois das 20h:

Evita a azia durante a noite. Comer tarde faz com que o corpo se mantenha activo e a produzir ácidos para a digestão durante a noite, o que aumenta a probabilidade de ter azia quando está deitado.

Dorme melhor. Os estudos revelam que comer pouco antes de ir para a cama afecta o sono, dificultando a entrada na fase do sono profundo e fazendo com que acorde cansado.

Evita o ganho de peso. Os estudos sugerem que há uma ligação entre comer tarde, especialmente refeições pesadas e calóricas, e o aumento do peso. Ficar a fazer a digestão durante o sono faz com que durma mal e isso abranda o metabolismo fazendo com que tenha maior propensão para acumular peso extra. Jantar tarde também faz com que a gordura se acumule na corpo, uma vez que enquanto dorme quase não queima a energia que acaba de ingerir.

Ajuda-o a não comer demasiado. Quando janta depois das 20h, especialmente se não come nada há várias horas, é provável que tenha tanta fome que não considera as doses e as calorias ingeridas, o que acaba por fazer com que coma mais do que necessita. Isto faz com que as calorias excessivas ingeridas sejam acumuladas no corpo em forma de gordura.

Reduz o risco de diabetes tipo 2. Se janta tarde e não consumiu nada nas cinco horas antes isto faz com que os níveis de insulina disparem e ao longo do tempo pode provocar diabetes tipo 2.

 

 

Fonte : Lifestyle ~

Conselhos~ comVânia Marinho

O rosto da 'Mulher Madura' entrou na moldura de meus olhos.

A Mulher Madura

 

Vera Lucia Margutti - 56 anos-  psicopedagoga e escritora - Maringá, PR

 

 

 

O rosto da mulher madura entrou na moldura de meus olhos.

De repente, a surpreendo num banco olhando de soslaio, aguardando sua vez no balcão. Outras vezes ela passa por mim na rua entre os camelós ( comerciante de rua geralmente parte da economia informal ou clandestina, com banca improvisada, em especial nas grandes cidade ). Vezes outras a entrevejo no espelho de uma joalheria (joalharia em Português europeu). A mulher madura, com seu rosto denso esculpido como o de uma atriz grega, tem qualquer coisa de Melina Mercouri ou de Anouke Aimé.

Há uma serenidade nos seus gestos, longe dos desperdícios da adolescência, quando se esbanjam pernas, braços e bocas ruidosamente. A adolescente não sabe ainda os limites de seu corpo e vai florescendo estabanada. É como um nadador principiante, faz muito barulho, joga muita água para os lados. Enfim, desborda.

A mulher madura nada no tempo e flui com a serenidade de um peixe. O silêncio em torno de seus gestos tem algo do repouso da garça sobre o lago. Seu olhar sobre os objectos não é de gula ou de concupiscência. Seus olhos não violam as coisas, mas as envolvem ternamente. Sabem a distância entre seu corpo e o mundo.

A mulher madura é assim: tem algo de orquídea que brota exclusiva de um tronco, inteira. Não é um canteiro de margaridas jovens tagarelando nas manhãs.

A adolescente, com o brilho de seus cabelos, com essa irradiação que vem dos dentes e dos olhos, nos extasia. Mas a mulher madura tem um som de adágio em suas formas. E até no gozo ela soa com a profundidade de um violoncelo e a subtileza de um oboé sobre a campina do leito.

A boca da mulher madura tem uma indizível sabedoria. Ela chorou na madrugada e abriu-se em opaco espanto. Ela conheceu a traição e ela mesma saiu sozinha para se deixar invadir pela dimensão de outros corpos. Por isto as suas mãos são líricas no drama e repõem no seu corpo um aprendizado da macia paina (conjunto de fibras sedosas) de Setembro e Abril.

O corpo da mulher madura é um corpo que já tem história. Inscrições se fizeram em sua superfície. Seu corpo não é como na adolescência uma pura e agreste possibilidade. Ela conhece seus mecanismos, apalpa suas mensagens, decodifica as ameaças numa intimidade respeitosa.

Sei que falo de uma certa mulher madura localizada numa classe social, e os mais politizados têm que ter condescendência e me entender. A maturidade também vem à mulher pobre, mas vem com tal violência que o verde se perverte e sobre os casebres e corpos tudo se reveste de uma marrom tristeza.

Na verdade, talvez a mulher madura não se saiba assim inteira ante seu olho interior. Talvez a sua aura se inscreva melhor no olho exterior, que a maturidade é também algo que o outro nos confere, complementarmente. Maturidade é essa coisa dupla: um jogo de espelhos revelador.

Cada idade tem seu esplendor. É um equívoco pensá-lo apenas como um relâmpago de juventude, um brilho de raquetes e pernas sobre as praias do tempo. Cada idade tem seu brilho e é preciso que cada um descubra o fulgor do próprio corpo.

A mulher madura está pronta para algo definitivo.

Merece, por exemplo, sentar-se naquela praça de Siena à tarde acompanhando com o complacente olhar o vôo das andorinhas e as crianças a brincar. A mulher madura tem esse ar de que, enfim, está pronta para ir à Grécia. Descolou-se da superfície das coisas. Merece profundidades. Por isto, pode-se dizer que a mulher madura não ostenta jóias. As jóias brotaram de seu tronco, incorporaram-se naturalmente ao seu rosto, como se fossem prendas do tempo.

A mulher madura é um ser luminoso é repousante às quatro horas da tarde, quando as sereias se banham e saem discretamente perfumadas com seus filhos pelos parques do dia. Pena que seu marido não note, perdido que está nos escritórios e mesquinhas ações nos múltiplos mercados dos gestos. Ele não sabe, mas deveria voltar para casa tão maduro quanto Yves Montand e Paul Newman, quando nos seus filmes.

Sobretudo, o primeiro namorado ou o primeiro marido não sabem o que perderam em não esperá-la madurar. Ali está uma mulher madura, mais que nunca pronta para quem a souber amar.

Affonso Romano de Sant'Annam*

(15.9.85)

O texto acima foi extraído do livro "A Mulher Madura", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1986, pág. 09. * Belo Horizonte – Brasil) 27 de Março de 1937 (80 anos) escritor e poeta brasileiro

INSPIRAÇÃO - Aos 76 anos, Gisella Amaral fez a sua primeira campanha para uma grife

Qualquer evento que se preze no Rio não pode prescindir da presença mais elegante da cidade: quase sempre com looks monocromáticos, com maxibijuterias e uma vasta e lindíssima cabeleira grisalha, Gisella Amaral adentra os salões com o sorriso mais sereno e irresistível do pedaço.

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Em sua cobertura no Rio, tendo ao fundo obra de Claudio Tozzi, Gisella Amaral posa com look de seu acervo pessoal, da extinta grife carioca Santa Ephigênia (Foto: Daniel Mattar)

 

Aos 76 anos, Gisella contou que se surpreendeu ao receber o convite de Priscila Barcelos, directora criativa da Eva, a grife feminina do grupo carioca Reserva, para ser a musa de uma campanha da marca. “Top model, eu? Não sou modelo de nada, muito menos top. Eu sou base. Top model é meu marido”, diverte-se. “Ele é a grande estrela, e eu sou o palco para ele brilhar. Mas se o palco se zanga, sai de baixo”, completa. Ela posou duas vezes para a marca: num estúdio na região portuária do Rio e em sua cobertura, no Leblon, que também serviu de cenário para as fotos que ilustraram as páginas da Vogue.

gisela_amaral-2Foto : Daniel Mattar

Sua vitalidade emocionou Priscila e Dudu Bertholini, que foi o stylist da campanha. “Escolhemos Gisella porque não queríamos apenas uma modelo, mas um modelo. Ela é uma inspiração não só de elegância, mas também de força, de energia e de solidariedade”, justifica a estilista. O cachê será distribuído entre algumas das 39 entidades filantrópicas que Gisella apoia. “Tem algumas bem pobrezinhas, bem pequenininhas, que estão precisando muito. Neste momento de crise, eu não poderia perder a oportunidade de fazer isso por elas”, diz.

gisela_amaral-3Foto : Daniel Mattar

Na hora das fotos, sua inspiração foi Diana Vreeland, a mítica editora da Vogue americana nos anos 60. “Eu a encontrei algumas vezes, era uma mulher fascinante. Fazia gestos, olhares, marcava, se impunha. Era uma feia que ficava bonita ao segundo olhar”, relembra ela, que veste o que quer e gosta, independentemente de moda, tempo e lugar.

À excepção da aliança de casamento e de um anel de Nossa Senhora das Graças que lhe foi presenteado pela amiga Beth Serpa, não usa jóias. “Trabalhando com caridade, não consigo gastar com jóias”, explica. “Me acho muito sem graça, alta, marrom e, agora, de cabelo branco, pareço um charuto aceso. Então abuso de bijuterias, que têm o mesmo efeito de me enfeitar.”

Gisella chega a percorrer 14 lugares diferentes num mesmo dia, entre as instituições que visita e os compromissos sociais. “Montei um camarim no carro para ir trocando de roupa. Eu mesma faço minha maquiagem, que é basicamente lápis preto no olho. Não pinto unha, cabelo, boca, nada. Só meus olhos, que são pequenininhos”, conta. A silhueta impecável é mantida com ioga, pilates e 2.000 braçadas de natação.

gisela_amaral-4Foto : Daniel Mattar

Alguma coisa mudou nos seus 77 anos de vida ? “Se mudei alguma coisa, foi aos 41, quando sofri uma queda de cavalo, fiquei em coma e tive de reaprender tudo na vida. Só reconhecia meus filhos, meu marido e meu pai e, ainda assim, trocava os nomes. E só falava francês, um pouquinho de italiano, e com as plantas. Eu chorava dizendo que elas não quer iam ser minhas amigas porque não me respondiam. Quando eu não sabia alguma coisa, dizia tarará. Quero tarará, gosto de tarará. Não foi uma mudança; foi um renascimento.”

 

Fonte : VOGUE Brasil, com Bruno Astuto (Texto adaptado)

 

 

 

A actriz norte-americana Jane Fonda veio a Portugal, em 2016, para falar sobre o envelhecimento – o "terceiro acto da vida"

Jane Fonda em Portugal

 

Jane Fonda tem 79anos e  é fisicamente activa. É actriz, escritora, activista, feminista, foi modelo e guru do fitness nos anos 1980 e 1990 (as suas cassetes VHS com a rotina de treino de ginástica aeróbica foram relançadas, em DVD, no início de 2015).

Aquando da sua estada em Portugal, em Abril de 2016, para participar na conferência  “A Idade é uma Escolha”, organizada pela marca de beleza L'Oréal Paris, em Lisboa, Jane Fonda deu início à sua intervenção dizendo :  “Não podemos permitir que as dores, as nossas limitações físicas, nos definam. Eu não sou a minha dor, não sou a minha anca falsa. Já não posso correr e então? Ainda consigo andar, participar em caminhadas, posso manter-me saudável e em forma.” Foi assim que a actriz norte-americana  de olhos azuis marcados por rugas, bem maquilhada e de branco integral, começou a sua intervenção,  falando sobre a importância da mudança de paradigma de envelhecimento.

No mesmo painel juntaram-se a actriz Simone de Oliveira, de 79 anos, a jornalista Maria Elisa Domingues, de 66 anos, o médico Manuel Pinto Coelho e a directora de marketing da L'Oréal Paris, Margarida Condado, para falar sobre a importância de um envelhecimento activo e da auto-estima a um público maioritariamente feminino e com mais de 50 anos.

 “Sinto-me muito mais nova agora do que quando tinha 20 anos. Aos 20 anos era tão velha… Tínhamos de saber fazer isto e aquilo. Era "stressante”, frisou a embaixadora da L’Oréal. Não quero “romantizar” o envelhecimento – “o meu corpo está a abrandar, a gravidade está a ter efeitos, não recupero tão rápido” – mas  vejo isto como parte de um desenvolvimento humano contínuo. Continuo a fazer caminhadas, continuo a olhar quando vejo um homem de boa aparência.”

E continuo afirmando: “A beleza clássica é sobrevalorizada. Tens de ter uma certa aparência e se não tiveres, sentes-te mal. O objectivo é ser o melhor que consegues ser, fazer o melhor que conseguires. Às vezes, isso não acontece naturalmente, é preciso trabalhá-lo”, explica. Enumera vários tipos de beleza: “A perfeita e clássica, a atraente e a interior”. É a beleza interior que deve ser trabalhada, aquela que é possível atingir e expandir. Devemos manter-nos curiosos, descobrir coisas a toda a hora. Aprender a gerir os nossos traumas e "demónios”, mas também cuidar da nossa pele, cabelo, unhas, alimentação. Alguns podem chamar-lhe vaidade mas quando cuidamos de nós, isso faz-nos sentir melhor".

De acordo com os dados recolhidos pela L’Oréal Paris nos Censos da Pele – uma iniciativa que envolveu 2400 mulheres portuguesas dos 18 aos 70 anos e que pretendia aprofundar o conhecimento sobre a saúde da sua pele –, mais de 80% das mulheres considera que a pele é aquilo que as faz sentirem-se bonitas mas não lhe dão a importância devida.

“A nossa geração é a primeira a assumir e a fazer a mudança, a reinventar o envelhecimento. E, gostemos ou não,  tornámo-nos os primeiros exemplos para a geração mais nova, sobre como se preparam para as últimas etapas da vida e isso é importante.”

Ainda durante e conferência, Jane Fonda falou sobre os dados da Organização das Nações Unidas que indicam que, em 2030, Portugal será o terceiro país mais envelhecido do mundo, com 2,6 milhões de seniores – "Uau. Uma parte disso penso que seja pela vossa comida tão boa. É tão pura e fresca, isso é realmente importante", comentou – e reforçou que tudo se deve às escolhas que fazemos, à curiosidade perante a vida, às amizades que funcionam como “uma força renovável de poder”.

Antes, o médico especialista em medicina anti envelhecimento Manuel Pinto Coelho já tinha alertado para a alimentação com cuidados acrescidos: beber águas alcalinas, evitar alimentos ácidos, gorduras trans. “Nós não morremos, matamo-nos”, diz o autor do livro  “Chegar Novo a Velho”, que durante a sua investigação e prática clínica comprovou que à medida que uma pessoa envelhece, pode realmente sentir-se mais nova, menos triste, menos ansiosa.

Jane Fonda admitiu que é a fazer caminhadas no meio das montanhas ou no meio de uma floresta que se sente melhor, mais enérgica e mais bonita. “Não é comum uma pessoa da minha idade continuar a trabalhar tanto quanto eu estou”, diz a actriz sobre a sua participação na série Grace and Frankie do Netflix ou a rodagem de um filme com Robert Redford .

Criticou a cultura das celebridades: “É ridículo. Uma pessoa não deve tornar-se  famosa, porque tem uma gravação de sexo. Isto é muito idealista , só deviam tornar-se celebridades, porque o mereceram". E elogiou a evolução no mundo da cosmética (de produtos químicos para produtos cada vez mais naturais).

 

Fonte :  Texto adaptado da crónica do Público (Lifestyle)  com Inês Barbosa

Mandy Martins Pereira escreve de acordo com a ortografia antiga.

"SENDO", "NÃO FAZENDO"

Quantas vezes nos cobrámos por não conseguirmos ser e fazer!! 

Quantas vezes não valorizamos, devidamente,  momentos,  pequenos gestos, afectos ? 

Quantas vezes fomos ? Quantas vezes valorizamos o nosso "SER" ?

E esta é a palavra mais importante : "SER"

Podermos estar paradas num momento;

Estar em paz com o mundo;

Ser gentil connosco e ser gentil com os outros;

Ser capaz de deixar ir e ficar, e ficar orgulhosa por fazê-lo;

Acreditem, se eu pudesse voltar a ser jovem, passaria mais tempo

 

"SENDO", "NÃO FAZENDO"

 

https://www.youtube.com/watch?v=CLRT-WXdkhI

 

RELAXE, RESPIRE E DESCOBRA O SEU SANTUÁRIO

 

Mandy Martins Pereira escreve de acordo com a antiga ortografia

Sexo depois dos 65 torna os casais mais felizes.

Um estudo norte-americano revelou que uma vida sexual activa depois dos 65 anos oferece mais probabilidades de uma vivência feliz e uma melhor qualidade de vida.

Casal abraçado- Sexo n 3ª idade. Foto AP

A investigação concluiu que os idosos com uma vida sexual activa tinham uma maior probabilidade de admitirem um elevado grau de felicidade, comparativamente aos que estavam inactivos há um ano ou mais.

 

O estudo foi realizado no seguimento da autobiografia escrita pela actriz norte-americana, Jane Fonda, que dedicou um capítulo inteiro a conselhos sobre a actividade sexual para os seniores. Na obra, a actriz admite, ainda, tomar hormonas de testosterona que a ajudam a manter o apetite sexual.

 

A responsável pelo estudo, Adrienne Jackson, citada pelo "The Telegraph", sublinhou a importância da investigação para o desenvolvimento de intervenções ao nível da saúde sexual para os mais idosos. O projecto, que analisou 238 casais acima dos 65 anos, revelou que a frequência da actividade sexual estava directamente relacionada com a felicidade, não só individual, mas também conjugal.

Fonte : “The Telegraph” 

Imagem : AP

 

Mandy Martins Pereira escreve de acordo com a ortografia antiga

 

Revolução grisalha: adeus tinturas, cabelos brancos estão na moda

Os cabelos brancos estão na moda e cada vez mais mulheres optam por deixar de pintar as madeixas para assumir uma cabeleira prateada, livrando-se da escravidão das convenções estéticas baseadas no culto à eterna juventude.

Escritora e jornalista especializada em moda, Sophie Fontanel decidiu há dois anos dar adeus à tintura e deixar seu cabelo ficar naturalmente branco.

Uma experiência que compartilhou durante todas as etapas com 119.000 seguidores no Instagram e que relata no livro “Une apparition”, que será lançado em Paris na próxima semana.

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Sophie Fontanel - jornalista e escritora francesa. 

A tendência de assumir o cabelo branco chegou à Europa vinda dos Estados Unidos e se popularizou há alguns anos: mulheres de 30, 40, ou mais anos, expressaram em sites como “Revolution Gray” (Revolução Grisalha) o facto de estarem fartas de se submeter a pinturas regulares e sofrer com os produtos químicos.

Para Sophie Fontanel, que frequenta a Semana da Moda, trata-se, antes de mais nada, de uma questão estética. Ela reivindica o lado militante de sua opção e, por isso, resolveu converter a própria experiência em algo interactivo, ao postar regularmente fotos dos vários estágios de crescimento de seus cabelos brancos.

 

– Fim dos preconceitos –

“Ao constatar minhas próprias reticências em deixar o cabelo branco, me questionei sobre o que isso queria dizer. E disse a mim mesma que seria interessante compartilhar essa reflexão com outras pessoas, para ver a reação delas”, explica.

“Sabia que geraria interesse, mas não a tal ponto! Recebo uma grande quantidade de mensagens em privado que me dizem: ‘olha, também fiz isso’. E me dou conta de que inspirei muitas outras mulheres”, comemora.

 

“Precisei de certa audácia”, confessa.

“Acho que as mulheres, por causa dos convencionalismos, evitam testar formas diferentes de beleza”, reflecte Sophie.

A jornalista, que trabalhou por 15 anos para a revista Elle e hoje tem uma coluna sobre moda na revista L’Obs, quis acabar com todos os preconceitos sobre o cabelo branco: que são muito grossos, que é preciso manter sempre curtos, que os homens não gostam…

A diretora da ''Vogue´´ britânica Sarah Harris - GETTY IMAGES-AFP

Sarah Harris -  Jornalista da edição britânica da Vogue

Na moda, alguns nomes abriram caminho. A americana Kristen McMenamy, modelo dos anos 1990 conhecida por seu estilo andrógino, resolveu assumir os cabelos grisalhos aos 40 anos. Também frequentadora assídua de Semanas da Moda, a jornalista da edição britânica da Vogue Sarah Harris igualmente exibe uma longa cabeleira prateada.

 

– Uma opção a mais –

O grisalho também conquistou estrelas como Lady Gaga e Rihanna, que pintaram seus cabelos com esse tom.

Os cabeleireiros aproveitam a tendência e propõem soluções para acompanhar o período de transição e atenuar o efeito bicolor, explica o director artístico da cadeia de salões Maniatis, André Delahaigue.

As vendas de produtos para evitar que o cabelo branco fique amarelado estão aumentando: +28,48% para Franck Provost desde 2016 e +17,85% para Jean Louis David.

“Para as mulheres, os cabelos brancos sempre foram malvistos do ponto de vista estético, já que eram exclusivamente associados à decadência física”, comenta o sociólogo Frédéric Godart.

“Junto com o prolongamento da expectativa de vida e com a afirmação progressiva das mulheres em todas as profissões e nos meios de comunicação, as coisas mudaram: um sinal de envelhecimento se converte em uma opção estética como outra qualquer”, completa Godart.

Mesmo assim, os cabelos brancos das mulheres ainda não são valorizados como no caso dos homens, “percebidos de maneira positiva, por exemplo, como um sinal de sabedoria”, ressalta o sociólogo.

E a pressão social continua sendo muito forte: a escritora Tatiana de Rosnay contou à Paris Match, em 2016, que foi vítima de deboches quando deixou de pintar o cabelo.

“Não tenho medo de envelhecer e mostrar isso”, declarou a cantora Lio, por sua vez, à revista L’Obs.

 

Fonte : ISTOÉ - Edição nº 2489 25.08

 

 

MODA - CAMISA BRANCA - MODA QUE NUNCA SAI DE MODA

Carolina Herrera é a criadora da frase:

 

"Quando não sei o que vestir, escolho sempre uma camisa branca, que não erra e nunca sai de moda."

 

Tem fãs pelo mundo, como a Rainha Rania da Jordânia, que é uma grande cliente de Carolina Herrera, actrizes de Hollywood, modelos, e mais uma infinidade de mulheres chics.

Alguns modelos da colecção "WHITE SHIRTS" de Carolina Herrera

 

São oito modelos de camisas de algodão branco.
 

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Carolina Herrera

 

Camiseiro Carolina Herrera 1

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Rainha Rania da Jordânia

Rainha Rania

Rainha Rania da Jordânia

Olívia Palermo veste Herrera

Olivia Parlermo

 

 

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Sharon Stone with Herrera

Sharon Stone

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Carolina Herrera na capa da BAZAAR

 

Mandy Martins-Pereira escreve de acordo coma a ortografia antiga.

 

 

 

Carolina Herrera, uma história que começou depois dos 40

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Nascida na Venezuela, Carolina Herrera fez sua vida profissional nos Estados Unidos

A estilista e empresária Carolina Herrera tem uma história profissional que começa quando ela já tinha completado 40 anos: passou a fazer parte da indústria da moda e ganhou o mundo. Hoje, aos 78, permanece em actividade, depois de ter criado um verdadeiro império ao longo das últimas três décadas e meia. Entre seus clientes, estão Nicole Kidman, Shakira, Salma Hayek, Renée Zellweger e outras celebridades. Nascida  numa família rica da Venezuela, Carolina casou-se com um nobre espanhol. A fama veio depois de se mudar para os Estados Unidos . Foi estilista de Jacqueline Kennedy durante 12 anos. A sua empresa tem sede na exclusiva Sétima Avenida, em Nova York.

 

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Com a filha e herdeira Patricia Herrera Lansing

Esta aclamada estilista nasceu em Caracas, capital da Venezuela, no dia 8 de Janeiro de 1939, e foi baptizada como Maria Carolina Josefina Pacanins y Nino Herrera. Hoje ela tem residência fixa nos Estados Unidos, na cidade de Nova York, onde mora desde 1981. Ao longo dos anos 70 e 80, Carolina Herrera tornou-se a mais perfeita tradução da mulher requintada, fina e bem-vestida. Posteriormente transformou-se  numa das melhores estilistas, do mundo.

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Carolina Herrera sinónimo de elegância e bom gosto

Quando ouvimos o nome Carolina Herrera, este é imediatamente associado ao mundo da moda e, também, ao universo das fragrâncias. A sua capacidade empresarial desenvolveu-se vertiginosamente. A grife instituída por esta senhora da moda, sediada em Nova York, tornou-se uma das mais veneradas entre os integrantes deste universo. Nas suas colecções destacam-se os vestidos criados exclusivamente para as noivas.

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Um dos modelos para noivas criados pela estilista

A estilista ingressou no universo da moda aos 40 anos, quando foi convidada por uma amiga, que na verdade era a editora de um significativo veículo de moda dos EUA,  para criar alguns vestidos. Carolina estreou-se,  então, nas passarelas, em Abril de 1981, quando lançou a sua primeira linha prêt-à-porter confeccionada com justaposição de tecidos distintos oferecidos nos mais diversos tamanhos

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De saia justa e camiseiro branco de que tanto gosta

A partir daí seduziu a elite feminina, a qual incluía nomes como o de Jacqueline Kennedy Onassis, que vestiu sua filha Caroline com um dos vestidos de noiva de Carolina, continuando, depois a vestir as criações desta estilista por, pelo menos, 12 anos. Não lhe faltaram outras clientes importantes por todo o mundo.

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Jacqueline Kennedy vestindo uma das criações de Carolina Herrera

Actualmente Carolina diversificou os seus produtos, oferecendo não só roupas e acessórios para homens e mulheres,  mas também perfumes respeitados em todo o mercado, sector no qual ela ingressou em 1988. A sua indumentária segue a vertente clássica e é inspirada pelas mais variadas inclinações do mundo da moda.

Carolina casou-se, inicialmente, com Guillermo Behrens Tello, que lhe deu duas filhas; hoje ela está unida ao editor da Vanity Fair, Reinaldo Herrera Guevara, com quem ela teve igualmente duas meninas. São elas: Mercedes, Carolina, Ana e Patricia.

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O estilo é a sua imagem de marca

A sua filha e herdeira, que usa o apelido da mãe, actua a seu lado na produção de perfumes. Só com as fragrâncias Carolina já conquistou, em todo o mundo,  milhões de admiradores. Mas a estilista nutre a mesma paixão pelas suas roupas,  na criação das quais ela ainda actua em todas as etapas, do projecto no papel até à escolha das cores. Ela considera importante completar o uso da sua indumentária com os perfumes,  mesmo porque as mulheres que não têm acesso as suas roupas podem,  pelo menos, adquirir uma sua fragância.

 

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Um corpo impecável para uma senhora perto dos 80 anos 

Carolina Herrera gosta muito de ler, ir ao cinema e estar com a família, conseguindo conciliar todas essas actividades com a prática da necessária administração do tempo.

Fonte : Site infoescola, com Ana Lúcia Santana

 

Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a antiga ortografia

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