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A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Um blog para todas as mulheres depois dos “entas” . Mulheres que, na plenitude das suas vidas, desejam celebrar a liberdade de assumirem a sua idade, as suas rugas, os seus cabelos brancos e que querem ser felizes

A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Novo tratamento do Alzheimer restaura totalmente a função da memória

Doença de Alzeimer

Se uma pessoa tem a doença de Alzheimer, isso é geralmente o resultado de uma acumulação de dois tipos de lesões – placas amilóides e emaranhados neurofibrilares. As placas amilóides ficam entre os neurónios e criam aglomerados densos de moléculas de beta-amilóide. Os emaranhados neurofibrilares são encontrados no interior dos neurónios do cérebro, e são causados por proteínas Tau defeituosas que se aglomeram numa massa espessa e insolúvel. Isso faz com que pequenos filamentos chamados microtúbulos fiquem torcidos, perturbando o transporte de materiais essenciais, como nutrientes e organelas. Como não temos qualquer tipo de vacina ou medida preventiva para a doença de Alzheimer – uma doença que afecta 50 milhões de pessoas em todo o mundo – tem havido uma corrida para descobrir a melhor forma de tratá-la, começando com a forma de limpar as proteínas beta-amilóide e Tau defeituosas do cérebro dos pacientes. Agora, uma equipa do Instituto do Cérebro de Queensland, da Universidade de Queensland, desenvolveu uma solução bastante promissora. Publicando na Science Translational Medicine, a equipa descreve a técnica como a utilização de um determinado tipo de ultra-som chamado de ultra-som de foco terapêutico, que envia feixes de ondas sonoras para o tecido cerebral de forma não invasiva. Por oscilarem de forma super-rápida, estas ondas sonoras são capazes de abrir suavemente a barreira hemato-encefálica, que é uma camada que protege o cérebro contra bactérias, e estimular as células microgliais do cérebro a moverem-se. As células da microglila são basicamente resíduos de remoção de células, sendo capazes de limpar os aglomerados de beta-amilóide tóxicos. Os pesquisadores relataram um restauro total das memórias em 75 por cento dos ratos que serviram de cobaias para os testes, havendo zero danos ao tecido cerebral circundante. Eles descobriram que os ratos tratados apresentavam melhor desempenho em três tarefas de memória – um labirinto, um teste para levá-los a reconhecer novos objectos e um para levá-los a relembrar lugares que deviam evitar. Fonte: Ciência On Line

 

Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a antiga ortografia

50 são os novos 30: Mulheres com 50 anos provam que beleza não é privilégio das jovens

O recente ensaio nu de Sharon Stone para a revista Harper’s Bazaar – usando nada mais do que sapatos e uma jóia -, comprovou algo que já vem acontecendo há algum tempo com a beleza feminina: ela está vencendo a idade.

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Sharon Stone para a revista Harper’s Bazaar

 

Só para ter uma ideia. Foi-se o tempo em que uma mulher que chegava aos 50 anos era lembrada pelos seus cabelos brancos, roupa de senhora e os afazeres domésticos. Os produtos de beleza, cuidados com a saúde e o bem-estar, além da independência financeira, económica e emocional, trouxeram vaidade e uma preocupação maior  com estas mulheres.

 

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Sandra Bullock, no alto dos seus 51 anos, foi eleita pela revista People como a mulher mais sexy de 2015

 

O termo balzaquiana foi criado pelo escritor Honoré de Balzac, no século 19, para valorizar a beleza, experiências, pensamentos, desejos, angústias, e reivindicava o direito destas mulheres  ser em felizes. Descrevia as mazelas de um casamento fracassado, no qual a mulher estava destinada a carregar a cruz das suas obrigações sociais e legais, era prisioneira dos seus deveres. O livro Mulheres de 30 anos fez com que sua obra fosse motivo de escândalo, devido as convenções sociais da época, mas, por outro lado, também conseguiu conquistar a comoção do público.

Madonna é uma das celebridades mais destacadas nesse grupo ~Gareth Cattermole-Getty Images-Getty Images~

Madonna é uma das celebridades mais destacadas nesse grupo (Gareth Cattermole-Getty Images-Getty Images)

 

De então para cá, muita coisa mudou. A média de idade dos casamentos foi aumentando drasticamente. Aos trinta, muitas das mulheres começam a pensar, de facto,  numa vida a dois. Aos cinquenta, a mulher está profissionalmente estabilizada, não tem como preocupação somente a criação dos filhos e, tem um estímulo  muito maior por sentir-se  bem consigo mesma. O resultado traduz não só um bem-estar próprio, mas os olhares masculinos. Foi mesmo criado um termo para isso: as “swofties”. São mulheres solteiras com mais de 50 anos desejadas, que despertam admiração e são as mais difíceis de conquistar.

 

 

 

Mandy Martins-Pereira  escreve de acordo com a antiga ortografia

 

 

 

A geração que derrubou estereótipos sobre o amor depois dos 60

Apesar do cepticismo de muitos, a idade , realmente, não é um empecilho para se encontrar um amor. Neste artigo, da jornalista Viviane Bevilacqua, publicado na revista Donna, vai poder ler um depoimento de pessoas que, depois dos 60 anos, tiveram uma segunda – ou terceira – chance e retomaram a sua vida amorosa com parceiros, normalmente encontrados – ou reencontrados – através da internet, como o caso de Leonardo e Lúcia.

A geração que derrubou estereótipos sobre o amo

Leonardo Petry e Lúcia Pesca tiveram um namorico de adolescentes e reencontraram-se 45 anos depois

Leia: Naquela noite, de quarta-feira, ela recebeu notificações de um nome familiar nas suas publicações, no Facebook. Aquele tipo de curtida (gosto) de quem não está muito preocupado em esconder que andou bisbilhotando no perfil alheio. Intrigada, abriu a janelinha de conversa (bate-papo). Perguntou-lhe, afinal de contas, de onde os dois se conheciam. Refrescada a memória – já haviam até se beijado numa festa, certa vez –, começaram a conversa. Assim passaram o restante daquela semana: trocando mensagens e emojis sorridentes até que resolveram se encontrar, pessoalmente. Ele morava na Serra, mas sem problemas. No fim de semana, estaria na Capital e gostaria que pudessem encontrar-se. Quando ela passou para buscá-lo, ele entrou no carro e, sem delongas, deu um beijo na boca da motorista. Recuperado o fôlego, ela “protestou”: – Mas ouve lá, que ousadia é essa? – mas qual é o problema, eu quis partir de onde a gente havia parado. A “estorinha" tem pontos em comum com qualquer outro casal: os namoriscos nas redes sociais, a troca de mensagens mal-intencionadas até os encontros pessoais. Tudo muito natural em 2017. O curioso aqui é que, entre o primeiro e o segundo beijo de Lúcia Pesca e Leonardo Petry, passaram-se 45 anos. Um ano e meio depois do episódio, a “estorinha” tem grande chance de ser narrada para os convidados, em 9 de Setembro, quando a psicóloga e terapeuta sexual Lúcia e o produtor rural Leonardo celebraramo aniversário de 60 anos dela e o segundo casamento de ambos. Um “sessentamento”, como ela baptizou o evento.

Leonardo Petry e Lucia Pesca tiveram um namorico d

 

“Pode parecer que esse reencontro veio tarde, mas veio na fase da vida em que a gente mais pode aproveitar a companhia um do outro”, diz Leo | Foto: Jefferson Botega, Agência RBS

Embora boa parte dos casais dessa faixa etária não chegue ao ponto de trocar alianças, o relacionamento de Lúcia e Leonardo é emblemático. Trata-se de uma geração que chega à sexta década com a vida amorosa muito mais leve, activa e, por que não, fogosa que os filhos e os netos costumavam imaginar sobre os avós. Sim, eles namoram, trocam de parceiros, conhecem gente via internet, reencontram ex-namorados. São comportamentos que, pela peculiaridade da idade, até se intensificam depois dos 60. Mas não falta quem ainda fique chocado. – Quando eu conto sobre o casamento, alguns reagem com aquele silêncio carregado de julgamento. Outros acham maravilhoso, mas irreverente. No meu consultório, percebo que essa máxima de que namorar é algo para jovens é contraditória em relação à vontade das pessoas. Muitos querem alguém nessa idade, mas têm vergonha de sentir essa necessidade e de ir atrás. Sempre digo: “Quem sabe se tu tentares?” A primeira coisa que é preciso mudar é na cabeça das pessoas é esse preconceito – declara Lúcia. Há, claro, factores físicos envolvidos nesse comportamento, mas graças aos avanços da medicina e à consciencialização de que a qualidade de vida requer cuidados com o corpo e a saúde, hoje envelhece-se melhor. Amar melhor, portanto, vem na esteira de uma mudança mais ampla. Porém, de acordo com a antropóloga Mirian Goldenberg, autora de A Bela Velhice (Editora Record, 2013) entre outros aspectos sobre essa fase da vida, há uma mudança geracional operando nesses novos relacionamentos amorosos. – É preciso olhar para quem está envelhecendo. Essa geração que hoje está com 60 e poucos anos é aquela mesma que, nas décadas de 1960 e 1970, fez a revolução sexual. Essas mulheres são aquelas mesmas que foram as primeiras a não casar virgens, a tomar pílula, a ter menos filhos, a trabalhar, a divorciar-se… É natural que elas também envelheçam de uma maneira diferente. Essa mulher rejeita a ideia de que, depois de casar e ter filhos, já cumpriu seu papel e deve retirar-se da vida amorosa. Costumo dizer que, se o século 20 foi o da revolução das mulheres, e o século 21 é o da revolução dos velhos – declara Mirian.

A gerontóloga Anelise Giacomet celebra as mulhere

A gerontóloga Anelise Giacomet celebra as mulheres descobrindo o orgasmo na velhice, mas preocupa-se com o descaso (não caso) dos homens 60+ com o sexo seguro.

Um novo nome para uma nova velhice A diferença entre a imagem que se tem deles e a realidade é tanta que gerou um problema linguístico. Não há mais uma palavra que represente bem quem passou dos 60 anos. Velhos? Idosos? Terceira idade? Melhor idade? Bem, o que consola é que nem eles sabem direito como desejam ser chamados. – Muitos deles não se sentem velhos, mas acham que não chamar de velho é recorrer a eufemismos. O único consenso é ter pavor a esse “melhor idade” – observa a psicóloga Luciana de Morais. Luciana é uma das fundadoras da Vitamina Pesquisa, empresa que, actualmente, colecta depoimentos e dados com o objectivo de desvendar como esse público poderia ser representado com mais fidelidade. Por ora, o termo escolhido para definir o público é o “60+”, o mesmo da capa de Donna. Quando o assunto é amor e relacionamento, a imagem que surge de alguns depoimentos é bem distante da de um casal de velhinhos claudicantes e sorridentes passeando na praça. Anelise Giacomet, gerontologista, de 64 anos, relata casos para todos os gostos. Sabe de mulheres, por exemplo, que só descobriram o que é orgasmo na velhice, depois de viuvarem dos maridos com quem se casaram ainda adolescentes. Tem amigas e amigos cujos perfis já jubilaram em sites de relacionamento (nos aplicativos ainda são raridade). A própria Anelise já conheceu namorados assim e recomenda a experiência. Mas nem todos, destaca, procuram um par. – Tem quem não queira mais, simplesmente. Isso é mais recorrente em mulheres, há quem prefira usar o seu tempo para viajar, para se divertir. Ou que pelo menos não sacrifique a sua liberdade para ter um relacionamento – conta.

 

Fonte : Viviane Bevilacqua, in revista Donna - 50 e mais (Texto adaptado)

 

Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a antiga ortografia

Quem atravessa cinco décadas...

"Só quem atravessa ao menos cinco décadas de vida pode entender a bênção que é entrar na segunda juventude". Claro que antes é preciso passar pelo purgatório. Poucos chegam aos 50 anos sem fazer uma profunda reflexão sobre a finitude, e dá um frio na barriga, claro. Amedronta principalmente quem ainda não fez nem metade do que gostaria de já ter feito a essa altura. Será que vai dar tempo? Passado o susto, a resposta: vai. E se não der, não tem problema. Você não precisa morrer colecionando vontades não realizadas. Troque de vontades e siga em frente sem ruminar arrependimentos. Você finalmente atingiu o apogeu da sua juventude: é livre como nunca foi antes. Então, não passe mais nem um dia ao lado de alguém que lhe esnoba, lhe provoca, que não se importa com seus sentimentos. Pare de inventar razões para manter seus infortúnios, você já fez sacrifícios suficientes, agora se permita um caminho mais fácil. Se ainda dá trela a fantasmas, se ainda pensa em vingancinhas ordinárias, se ainda não perdoou seus pais e seu passado, se ainda perde tempo com vaidades e ambições desmedidas, se ainda está preocupado com o que os outros pensam sobre você, está pedindo: logo, logo virará um caco. Para alcançar e merecer a segunda juventude, é preciso se desapegar de todas aquelas preocupações que havia na primeira. Quando essa Juventude Parte 2 terminar, não virá a Juventude Parte 3, mas o fim. Ou seja, esta é a última e deliciosa oportunidade de abandonar os rancores, não perder mais tempo com besteiras e dar adeus à arrogância, à petulância, à agressividade, ou seja, adeus às armas, aquelas que você usava para se defender contra inimigos imaginários. Agora ninguém mais lhe ataca, só o tempo – em vez de brigar contra ele, alie-se a ele, tome o tempo todo para si. Eu sei que você teve problemas, e talvez ainda tenha – muitos. Eu também tive, talvez não tão graves, depende da perspectiva que se olha. Mas isso não pode nos impedir a graça de sermos joviais como nunca fomos antes. Lembra quando você dizia que só gostaria de voltar à adolescência se pudesse ter a cabeça que tem hoje? Praticamente está acontecendo. Essa é a diferença que tem que ser comemorada. Na primeira juventude, tudo vai acontecer. Na segunda, está acontecendo."

Martha Medeiros

 

Lou Kenny - Na profissão desde os 18 anos, a mode

FOTOGRAFIA : Lou Kenny - a modelo australiana, hoje com 58 anos, continua deslumbrante nas passerelles e à frente de grandes marcas como a L'Oreal. © All Rights Reserved / heatherfavell

Voltinha à Feira da Ladra

 Ainda em férias, pleno Agosto, terça-feira, feriado, onde ir, que fazer ?

E estava eu nesta cruel indecisão, quando toca o té-lé-lé.

Do outro lado a voz bem conhecida, da minha amiga Cris Leal.

Queres ir dar uma voltinha pela Feira da Ladra ? Vou eu, a Dora, o filho dela e a namorada. Vamos passear, fazer uns cliques, e petiscamos por lá, que achas ?

O meu coração deu um salto. Ver a minha Lisboa, passeio, companhia, animação, cliques, petiscos, em suma: farra! Mas isso nem se pergunta, claro que vou! Ok. 10H00 junto ao Arco de S. Vicente.

By Dorita La Rua 9

 

Ir à Feira da Ladra é sempre, para mim, um passeio irresistível e se for em muito boa companhia, estamos conversados. Esta feira nasceu no século XIII e passou por vários lugares da cidade (o Castelo, Praça da Alegria, entre outros) até ao ano de 1882, quando se fixou no Campo de Santa Clara, passando a realizar-se nessa zona de S. Vicente, entre o Panteão Nacional (Igreja de Santa Engrácia) e a Igreja de São Vicente de Fora.

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Tal como os conhecidos mercados de Londres e Paris (Portobello e Marché aux Puces, por exemplo), esta é a feira de antiguidades e curiosidades mais mítica, famosa e visitada de Lisboa.

Visitar a Feira da Ladra é como “mergulhar" num mar de tesouros apaixonantes. Fico sempre fascinada, porque desde o característico vozear, à habitual azáfama dos feirantes, passando pelos artigos em exposição (há sempre tantas peças que gostava de trazer), tudo é um deleite.

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By Cristina Leal

Aqui podemos encontrar uma infinita variedade de artigos à venda e vende-se mesmo tudo e de tudo, quer tenha utilidade ou não. Assim, desde uma pega de porta de frigorífico, ou uma peruca usada, por exemplo, até móveis usados, livros de outras estantes, fatos e gravatas, roupa em segunda, terceira ou quarta mão (nunca se sabe), passando pelos azulejos e outro artesanato, objectos em cortiça, (a cortiça está em alta), alfarrabistas, discos de vinil, telemóveis ultrapassados, máquinas fotográficas, um nunca acabar de objectos únicos e cheios de história. Vale sempre a pena tentar caçar uma jóia, levar um souvenir original ou aproveitar uma pechincha. O segredo é não pagar o primeiro preço que nos pedem. É preciso não ter receio de regatear preços: faz parte do jogo. Regatear é preciso.

 

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By Dorita La Rua 10

 

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Depois, das nossas deambulações e brincadeiras, pela Feira, aproveitámos para passear pelo Campo de Santa Clara (um bom lugar para apreciar a vista, que esta colina oferece), fazer mais uns cliques, aproveitar as sombras, no Jardim Botto Machado e, finalmente, fazer uma pausa para tomar um café, e descansar um pouco. É sempre uma experiência agradável apreciar este lado da minha Lisboa, numa aprazível terça-feira de Agosto, com um sol maravilhoso, na companhia de boas amigas. Deixámos a Feira e fomos à procura de aconchego para os nossos já roncantes estômagos.

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Acabámos num simpático restaurante, “O Mestre André”

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Mestre André

Mestre André - Alfama

 

Bom atendimento, um gostoso repasto, uma deliciosa e fresquinha sangria, muita simpatia e preços acessíveis. Recomendamos vivamente (embora a Cris e a Dorita não me tenham passado procuração, acho que concordam comigo). 

Mandy

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Calçadinha de Santo Estevão, 6 - Alfama

1100 - 503 LISBOA 

 Mandy Martins-Pereira escrve de acordo com a ortografia antiga.

Imagens não editadas

NÃO QUEIRA SER JOVEM NOVAMENTE, PORQUE O TEMPO NÃO ANDA PARA TRÁS

Texto do professor José Inácio Pachecão *, que fala sobre o envelhecimento, dos prós e dos contras que ele acarreta, e de como podemos e devemos aceitar esta outra/última fase das nossas vidas. Leiam-no, reflictam, mas nunca deixem de ser felizes.

Mandy

 

Jamie Lee Curtis

"Estamos envelhecendo. Não nos preocupemos! De que adianta, é assim mesmo. Isso é um processo natural. É uma lei do Universo conhecida como a 2ª Lei da Termodinâmica ou Lei da Entropia. Essa lei diz que: “A energia de um corpo tende a se degenerar e com isso a desordem do sistema aumenta”. Portanto, tudo que foi composto será decomposto, tudo que foi construído será destruído, tudo foi feito para acabar. Como fazemos parte do universo, essa lei também opera em nós.

Com o tempo, os membros se enfraquecem, os sentidos se embotam. Sendo assim, relaxe e aproveite. Parafraseando Freud: “A morte é o alvo de tudo que vive”. Se você deixar o seu carro no alto de uma montanha, daqui a 10 anos ele estará todo carcomido. O mesmo acontece a nós. O conselho é: Viva. Faça apenas isso. Preocupe-se com um dia de cada vez. Como disse um dos meus amigos a sua esposa: “me use, estou acabando!”. Hilário, porém realista.

Ficar velho e cheio de rugas é natural. Não queira ser jovem novamente, você já foi. Pare de evocar lembranças de romances mortos, vai se ferir com a dor que a si próprio inflige. Já viveu essa fase, reconcilie-se com a sua situação e permita que o passado se torne passado. Esse é o pré-requisito da felicidade. “O passado é lenha calcinada. O futuro é o tempo que nos resta: finito, porém incerto” como já dizia Cícero.

Abra a mão daquela beleza exuberante, da memória infalível, da ausência da barriguinha, da vasta cabeleira e do alto desempenho, pra não se tornar caricatura de si mesmo. Fazendo isso ganhará qualidade de vida. Querer reconquistar esse passado seria um retrocesso e o preço a ser pago será muito elevado. Serão muitas plásticas, muitos riscos e mesmo assim você verá que não ficou como outrora. A flor da idade ficou no pó da estrada. Então, para que se preocupar?! Guarda os bisturis e toca a vida.

Você sabe quem enche os consultórios dos cirurgiões plásticos? Os bonitos. Você nunca me verá por lá. Para o bonito, cada ruga que aparece é uma tragédia, para o feio ela é até bem vinda, quem sabe pode melhorar, ele ainda alimenta uma esperança. Os feios são mais felizes, mais despreocupados com a beleza, na verdade ela nunca lhes fez falta, utilizaram-se de outros atributos e recursos. Inclusive tem uns que melhoram na medida em que envelhecem. Para que se preocupar com as rugas, você demorou tanto para tê-las! Suas memórias estão salvas nelas. Não seja obcecado pelas aparências, livre-se das coisas superficiais. O negócio é zombar do corpo disforme e dos membros enfraquecidos.

Essa resistência em aceitar as leis da natureza acaba espalhando sofrimento por todos os cantos. Advêm consequências desastrosas quando se busca a mocidade eterna, as infinitas paixões, os prazeres subtis e secretos, as loucas alegrias e os desenfreados prazeres. Isso se transforma numa dor que você não tem como aliviar e condena à ruína sua própria alma. Discreto, sem barulho ou alarde, aceite as imposições da natureza e viva a sua fase. Sofrer é tentar resgatar algo que deveria ter vivido e não viveu. Se não viveu na fase devida, o melhor a fazer é esquecer.

A causa do sofrimento está no apego, está em querer que dure o que não foi feito para durar. É viver uma fase que não é mais sua. Tente controlar essas emoções destrutivas e os impulsos mais sombrios. Isso pode sufocar a vida e esvaziá-la de sentido. Não dê ouvidos a isso, temos a tentação de enfrentar crises sem o menor fundamento. Sua mente estará sempre em conflito se ela se sentir insegura. A vida é o que importa. Concentre-se nisso. A sabedoria consiste em aceitar nossos limites.

Você não tem de experimentar todas as coisas, passar por todas as estradas e conhecer todas as cidades. Isso é loucura, é exagero. Faça o que pode ser feito com o que está disponível. Quer um conselho? Esqueça. Para o seu bem, esqueça o que passou. Tem tantas coisas interessantes para se viver na fase em que está. Coisas do passado não te pertencem mais. Se você tem esposa e filhos, experimente vivenciar algo que ainda não viveram juntos, faça a festa, celebre a vida, agora você tem mais tempo, aproveite essa disponibilidade e desfrute. Aceitando ou não, o processo vai continuar. Assuma viver com dignidade e nobreza a partir de agora. Nada nos pertence.

Tive um aluno com 60 anos de idade que nunca havia saído de Belo Horizonte. Não posso dizer que, pelo fato de conhecer grande parte do Brasil, sou mais feliz que ele. Muito pelo contrário, parecia exactamente o oposto. O que importa é o que está dentro de nós, a velha máxima continua actual como nunca: “quem tem muito dentro precisa ter pouco fora”. Esse é o segredo de uma boa vida."

*Professor de física há mais de 20 anos, José Inácio Pachecão, tornou- se num dos mais conhecidos oradores brasileiros, no universo da “life coach” e “life change”  (motivações e mudanças  de vida )

 

Oração da Serenidade

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Conceda-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as que posso, e a sabedoria para reconhecer a diferença.

Reinhold Niebuhr 

 

Imagem : :NBCNews. com 

Viver é p’ra poucos !

Viver é p´ra poucos! Quem quer, realmente , correr o risco e fazer aquilo que mais gosta e quer? Isso é viver. É aceitar desafios que nos transformam, é entender que o grau de dificuldade é onde temos que nos inspirar e nunca aceitar apenas aquilo em que temos controle, que nos é confortável. É permitir vivenciar experiências inenarráveis, mas que nos trazem muita satisfação, e nem importa mais se o objectivo principal foi concretizado, exactamente, como havíamos planeado. Um grande desafio que podemos viver, é aquele que nos transforma e nos ajuda a aceitar cada pessoas tal qual ela é. Quem disse que seria fácil? Cada caminho, um destino. Cada escolha, uma renúncia. Saber o que se quer e onde se quer chegar é mais importante do que o tempo que levará a caminhada. Algumas pessoas estão tão acomodadas que preferem aquilo que é fácil, rápido, que dão prioridade a números, status, esquecendo-se que não estamos aqui apenas pra sobreviver e sim para superar as nossas próprias limitações e dificuldades. A forma como a sociedade nos impõe certas “regras”, confundem-nos no nosso caminho e atrasam-nos a experiência e a vivência das nossas verdadeiras provas. E se formos diferente dos outros ? Os nosso desafios e os desafios dos outros nem sempre são iguais aos nossos. Se nos permitir-nos conhecer e entender quais são as nossas qualidades (aquilo que cada um de nós tem de melhor para ajudar o próximo) e as nossas fraquezas (aquilo em que temos dificuldade ou em que podemos tornar-nos melhor) para que a partir daí, tenhamos o equilíbrio entre ajudar e receber. Se nos superarmos a cada dia com pequenos desafios; indo atrás daquilo que é realmente importante para a nossa vida, respeitando-nos e respeitando os outros. Tal nós as outras pessoas também tem as suas dificuldades, algumas, talvez, diferentes e mais graves que as nossas. Compartilhemos o nosso conhecimento com aqueles que estiverem prontos para aprender. Cada pessoa tem o seu ritmo de compreensão. Sejamos aquilo que gostaríamos que fossem para nós. Espalhemos alegria. Isso é energia positiva, emana e irradia, vai e volta pra cada um de nós. E a felicidade é divertirmo-nos pelo caminho, já que cada passo vivido, mostra-nos milhões de novas possibilidades... Quando resolvemos acreditar em nós , a vida dar-nos-á boas oportunidades. Sejamos o reflexo do que queremos ser !

 

Mandy Martins Pereira escreve de aordo com a antiga ortografia

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"Estou cansado do culto à juventude, a rejeição cultural da velhice, a estigmatização das rugas, cabelos grisalhos, de corpos sulcadas pelos anos."

Tom Ford Jóias ''Estou cansado do culto à juventude''...

 

 

Para o lançamento de sua coleção de jóias Tom Ford definiu sua campanha: "Estou cansado do culto à juventude, a rejeição cultural da velhice, a estigmatização das rugas, cabelos grisalhos, de corpos sulcadas pelos anos. Sou fascinado por Diana Vreeland, Georgia O'Keeffe e Louise Bourgeois, as mulheres que deixaram o tempo abraçá-las, sem nunca fazer uma plástica. A sociedade de hoje condena isto, eu vou celebrá-la. Para esta sessão de jóias finas, imaginei um homem e uma mulher que estavam juntos há muito tempo, fiéis um ao outro e sempre incandescentes de desejo." Tom Ford

Conselhos das mulheres de 60 para as jovens de 30

Sábias reflexões que podem ser aplicadas à sua vida familiar, afectiva, social e espiritual

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Um dia, Margaret Manning decidiu deixar o emprego e criar uma comunidade para mulheres com mais de 60 anos.

A  sua proposta abriu as mentes de muitas mulheres, fazendo-as refletir sobre o propósito e o significado das suas vidas. Em particular, ela percebeu que as dúvidas se apresentavam de forma habitual nas mulheres que estavam em torno de 30 anos.

Então, Margaret convidou cada um dos membros de sua crescente comunidade para compartilhar uma dica com as mulheres que tinham metade de sua idade. Com conselhos honestos e profundos, que pudessem refletir o que elas passaram três décadas atrás, quando elas começaram a levantar voo.

Aqui divulgamos algumas das suas sábias dicas:

Conselhos das mulheres de 60

1- Lembre-se de que tem apenas uma vida; e esta não é um ensaio geral;

2- Tente ser positiva e olhar para o lado bom de cada experiência de vida;

3- Pense sobre o aqui e agora;

4- Viva cada dia da sua vida ao máximo, porque nunca sabe o que a espera ao virar a esquina;

5- Lembre-se de que a sua vida pode mudar num instante;

6- Ame todas as fases da sua vida e não tema passar por nenhuma delas, porque todas são mágicas;

7- Aprenda a viver o momento. Se puder fazer isto enquanto é jovem, vai ajudar muito quando tiver 60;

8- A vida é muito curta para se preocupar com algo que vai acontecer no futuro. Viva o hoje;

9- Saia e desfrute da natureza;

10- Encontre um hobby ou um trabalho que faça a experimentar as diferentes sensações de cada fase da sua vida;

11- Seja você mesma. Envelheça com dignidade;

12- Foque-se no envelhecimento de uma forma positiva; não tente evitá-lo;

13- Aceite as mudanças no seu corpo e na sua mente enquanto amadurece;

14- Seja sempre honesta consigo mesma. A vida é um processo lento de aprendizagem, mas que vale a pena.;

15- Preserve as suas memórias, mas não seja demasiadamente dura consigo mesma;

16- Esqueça os estereótipos que a sociedade tem sobre o envelhecimento;

17- A idade é apenas um número, ela não define quem você é;

18- O tempo vai passar, goste disso ou não, portanto comece a viver;

19- Não deixe de inspirar-se.

20- Viva de uma maneira simples e segura. Exercite-se, cultive, leia e viaje;

21- Não encha a sua vida com coisas e pessoas inúteis;

22- Seja você mesma; brilhe. Mostre-se real, esteja consciente e viva em todos os momentos;

23- Não se torne obsessivas com as rugas. Quando elas começarem a aparecer no seu rosto, pense que elas são um mapa de sua vida;

24- Viva com paixão e amor, com os olhos e o coração abertos. Basta ser feliz;

25- Esteja no presente; não se preocupe com o envelhecimento. O melhor ainda está por vir;

26- Aprecie os pequenos prazeres da vida; não a complique ainda mais;

27- Respeite o seu marido e seus filhos da mesma forma que quer que eles a amem e a respeitem;

28- Distribua o seu amor de forma livre e incondicional;

34- Mostre empatia consigo mesma e com aqueles que estão ao seu redor;

29- Tire um monte de fotos, vai ficar feliz em tê-las, quando seus entes queridos não estiverem mais presentes;

30- Aprenda a perdoar desde a juventude;

31- Esqueça a sua raiva, e deixe a gratidão e a alegria serem a sua lei na vida;

32- Tenha um círculo íntimo de amigos. Isso é fundamental;

33- Valorize a sua família. Eles vão estar com você quando os outros se afastarem. Irão apoiá-la durante todo o percurso de sua vida;

34- Nunca vá para a cama com raiva de si mesma ou de outra pessoa;

35- Diga ao seu marido, aos seus amigos e à sua família que os ama todos os dias;
36- Não perca tempo preocupando-se com coisas que não pode mudar; mude as que puder;

37- Aprenda a rir de si mesma. Não seja tão séria;

38- Basta ser você mesma. Não pretenda ser perfeita;

39- Se tem filhos, ame-os, mas não tente ser uma mãe perfeita;

40- Não se guie pelo medo;

41- Não pare de aprender e a exercitar a sua mente, o seu físico e o seu espírito;

42- Mostre-se grata todos os dias, mesmo quando tiver um dia mau . Há sempre uma lição a aprender;

43- Muitas batalhas são simplificadas com a idade;

44- Não deixe que ninguém lhe diga que está velha demais para fazer alguma coisa! Ou muito jovem;

45- Não tenha medo. Quando ficar velha,  vai sentir-se bem. A vida e a natureza preparam-na para cada fase de sua vida.

Fonte : Huffington Post // Autor: Margaret Manning