Um blog para todas as mulheres depois dos “entas” .
Mulheres que, na plenitude das suas vidas, desejam celebrar a liberdade de assumirem a sua idade, as suas rugas, os seus cabelos brancos e que querem ser felizes
No dia 30 de Setembro de 1947 - o Trio King Cole cantou "Little Girl" no programa "The Chesterfield Supper Club", que era transmitido pelos estúdios da NBC, em Hollywood - Califórnia, com a convidada especial nas noites de Quinta-Feira, Peggy Lee.
On this day in 1948: September 30 -- The King Cole Trio perform "Little Girl" on "The Chesterfield Supper Club" -- broadcast from NBC Studio City in Hollywood, California with new Thursday night host Miss Peggy Lee.
Dietista de profissão, há cinco décadas que Maye Musk trabalha como modelo nas horas vagas. Aos 69 anos é a nova imagem da marca de cosméticos.
INSTAGRAM- @MAYEMUSK
Maye Musk é a nova cara da Cover Girl. Aos 69 anos, a mãe de Elon Musk – e avó de dez netos – é a modelo com a idade mais avançada que a gigante de cosméticos alguma vez contratou.
A carreira de modelo – que já leva há 50 anos – foi sempre secundária à actividade de dietista com uma clínica privada. Assinou recentemente contrato com uma das agências de modelos mais prestigiadas do mundo, a IMG e agora, conta à Culto, está "a trabalhar mais do que nunca" nesta área.
Não é a única. De há alguns anos para cá, têm surgido nas redes sociais dezenas de fashionistas de cabelo grisalho com grande número de seguidores e uma influência crescente.
Natural do Canadá, Maye começou cedo a trabalhar como modelo e chegou a ser finalista no concurso Miss África do Sul, em 1969 — para onde foi viver com os pais, aos cinco anos, e onde passou grande parte da sua vida. Entretanto, concluiu um mestrado em Dietética e outro, já de volta a Toronto, em Ciências de Nutrição.
Do casamento efémero com o engenheiro Errol Musk nasceram três filhos. Elon é o irmão mais velho, seguem-se Kimbal e Tosca, que trabalham em restauração e televisão, respectivamente. Ao 50 anos, Maye mudou-se do Canadá, para onde tinha ido viver com os filhos depois da África do Sul, para Nova Iorque — numa altura em que a carreira deu um salto, com trabalhos para a Clinique e a Revlon — e aos 60 decidiu celebrar a ocasião deixando de pintar o cabelo. E assim mesmo, grisalha, foi o rosto de uma campanha da Virgin America e capa da New York Magazine. Em Março deste ano, a Vanity Fair chamou-lhe it girl.
Todas nós temos pessoas tóxicas nas nossas vidas, mas, a maior parte das vezes, só descobrimos isso depois delas já terem feito e nos levado a fazer muitos estragos pelo nosso caminho.
Muitas vezes, mesmo depois de descobrirmos quem são estas pessoas, temos de continuar a lidar com elas , exigindo uma monitorização constante da nossa parte, pois são pessoas que não podemos simplesmente riscar das nossas vidas!
Quantas vezes necessitamos até de fazer alguma terapia para nos desligarmos das angústias que estas pessoas nos trazem.. Eu classifico estas pessoas como comboios desgovernados que atropelam tudo o que aparece à sua frente. Cabe-nos, pois, aprendermos a sair da frente deste comboio … porque ele não quer parar, não vê que precisa de mudar e não dá a mínima importância aos estragos que causa a sua volta! Ele atropela e continua, continua a sua marcha tresloucada!
E nós ficamos lá, caídas na beira da estrada, cheias de mazelas emocionais, tentando fazer com que tudo o que se passou tenha algum sentido! E esta é a vida de muitas pessoas desde que se conhecem como gente.
Nunca fez, nem fará qualquer sentido! Estas pessoas são doentes que não querem assumir a sua doença e muito menos querem tratar-se! Cabe, então, a mim, a si e a todas que nos vemos em situações semelhantes, aprendermos a cuidarmo-nos para não sermos apanhadas, magoadas, em suma, vilipendiadas. Temos de aprender a resguardar-nos e a não baixar a guarda em relação a todas as pessoas tóxicas que nos rodeiam.
Às vezes, para viver temos de ignorar muitas pessoas, afastarmo-nos de tudo o que se afastar de nós e deixar ir embora o sofrimento.
Sofrer, aguentar e sacrificar a nossa vida não nos valida como ser humano, nem nos faz melhor, só nos atormenta e nos diminui. Ao rodearmo-nos de pessoas negativas só vamos conseguir obscurecer tudo aquilo que brilha em nós.
Vamos Cuidar e enriquecer as nossas vidas com relações que sustentem o nosso bem-estar. Façamo-lo sempre de maneira sincera, com afecto e com respeito. Mantenhamos a nossa porta aberta para as boas pessoas e ignoremos tudo o que nos faça mal; a nossos saúde vai agradecer.
Espero que este texto ajude a abrir os olhos de muitas!
Beijos,
Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a ortografia antiga
Cora Coralina – ou Ana Lins dos Guimarães Peixoto, de seu nome de baptismo – já tinha 90 anos (nasceu a 20 de agosto de 1889) e passou grande parte de sua vida como doceira. Desde muito jovem, ela escrevia poesia, mas o seu primeiro livro, “Poemas dos becos de Goiás e estórias”, só foi publicado em 1965, nas vésperas de completar 75 anos. Esta mulher, que partiu para sua derradeira viagem em Abril de 1985, é uma inspiração em todos os sentidos.
Carlos Drummond de Andrade escreveu o seguinte, numa carta que lhe endereçou: “Minha querida amiga Cora Coralina: Seu Vintém de Cobre (título de um livro dela) é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais directas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida!
Dois poemas de Cora Coralina para saudar e dar mais luz a este dia:
Envelhecer não é bom. A gente não pode subir, não pode descer, não pode vestir, não pode comer, é tanta proibição, minha filha, mas fazer o quê?
No texto abaixo, intitulado originalmente “Pelo direito de exibir o corpo e a idade que se tem” -da autoria de Maria da Luz Miranda- a autora fala dessa mania de certas mulheres de esconderem a idade e de fazerem o impossível para se manterem jovens. Mesmo sendo a velhice inevitável, há um verdadeiro pavor do avanço do tempo. Isto porque ainda vivemos numa sociedade que preza a juventude mais do que tudo e rejeita com toda força o envelhecimento.
Mãe, quantos anos tem? 39. Mãe, quantos anos tem? 39. De novo? Maria Emília inventa histórias e luta e resiste em dizer à menina que já tem 40 anos há cinco. Mas a filha, esse espelho, está crescendo. E teima em perguntar: Mãe, não fica velha? Eu não vou ficar velha? A vovó não é velha?
A pequena Júlia, de cinco anos de idade, exige resposta. Da mãe, que vai ao ginásio todos os dias e compra montes de produtos que prometem eliminar quaisquer traços de envelhecimento, instantaneamente. Não é só vaidade, ela diz. É a cobrança que sente nos olhos dos outros.
Envelhecer não é bom. A gente não pode subir, não pode descer, não pode vestir, não pode comer, é tanta proibição, minha filha, mas, fazer o quê?, constata dona Laura, de 75 anos recém-completados. Ficar velho não tem de ser tão mau, completa ela . Afinal, o contrário disso a gente sabe qual é e esse final a gente quer mais é deixar para depois, diz ela, que é mãe da Maria Emília e avó da Júlia.
Envelhecer não é bom. Aos olhos da Maria Emília, que não dá atenção ao consolo da mãe e diz viver apavorada como tantas outras mulheres com os discursos que circulam por aí e só corroboram a estratégia das marcas que fazem questão de associar os seus nomes e produtos a juventude e beleza, que têm de andar juntas, como se nada tivessem de subjectividade.
Viver, nestas condições, é perder o direito a usufruir do tempo e dos efeitos dele como bem se escolher, queixa-se Maria Emília, que é advogada e parece não estar mesmo sozinha. Tanto que circula um abaixo-assinado que pede que marcas de beleza deixem de usar o termo ‘anti-idade’, nas suas campanhas e rótulos. É direccionado a duas marcas específicas e está disponível para quem quiser assinar e amplificar a petição.
Anti-idade é um termo vil pelo seu uso. A pequena Júlia merece resposta. E não temer a idade. Maria Emília, a mãe que resiste a declarar a idade, também carece de uma rotina menos aflita. Em tempos de discursos pró-sororidade (*) e menos opressão, vale bradar por respeito ao direito que temos a rugas e pouca elasticidade. Velhas seremos todas, na melhor das hipóteses. Sãs, de preferência.
(*) Sororidade - Pacto entre as mulheres que são reconhecidas irmãs, sendo uma dimensão ética, política e prática do feminismo contemporâneo.
Texto adaptado do original de Maria da Luz Miranda, publicado no seu blog, pelo jornal “O Globo”.
Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a ortografia antiga.
Certo dia percebi um olhar de surpresa no rosto do meu filho ao ver uma antiga fotografia minha, junto de vários amigos, fazendo coisas que os adolescentes fazem: correndo, rindo e pulando, meio despenteada.
Acredito que seja difícil para um filho ver e acreditar, que os pais algum dia foram jovens. Talvez pelo facto de, durante boa parte da vida dos nossos filhos, a nossa presença representar ordem, regras, broncas e cobranças, tão comuns a mães e pais que educam filhos. Tantas responsabilidades e, porque não dizer, tantos são os medos que vivemos, que acabamos por vestir uma armadura que esconde aquela nossa leveza juvenil.
Faz pouco tempo, estava com a casa cheia de amigos, com várias garrafas de vinho abertas sobre a mesa, dando aquelas gargalhadas soltas, que fazem correr lágrimas dos olhos, num verdadeiro alvoroço e, mais uma vez, o olhar assustado dos mais jovens. Além de assustados, um certo ar de reprovação por tanta felicidade. Como, se por algum motivo que ainda não descobri , fossemos proibidos de fazer farras depois dos 50 anos. Perguntei, o porquê da reprovação, e a resposta foi: ‘…nunca vi nenhum pai ou mãe fazer isso que vocês fazem…’ Engraçado, não é? É triste saber que muitos contemporâneos nossos, deixaram a intolerância vencer. Será que acham que não devíamos nunca tirar a nossa armadura e ficamos ali, sossegados no nosso canto, sem agitar as águas, sem rir, sem nos divertirmos ?
Creio que a vida, tantas vezes tão pesada no dia a dia, nos carrega de responsabilidade e vibrações negativas, e acabamos por mostrar aos outros, que realmente o nosso espírito envelheceu. E é nessa precisa hora que começamos a morrer em vida, a protestar com o barulho, a não querer organizar festas… Poder rir e divertir-se será um direito apenas dos jovens? Não! Recuso-me a deixar envelhecer a minha alma! O meu objectivo é alegrar a minha vida, com a alegria de meus amigos e familiares. Quero gastar dinheiro com petiscos e garrafas de vinho. Rever os meus amigos de escola, da rua onde morei, da “maltinha” da minha juventude, quando o nosso único objectivo era sair de casa e fugir do silêncio da nossa sala de visitas. Não quero ter medo de cortar alguém da lista para a festa, por receio de ofender ou esquecer algum amigo; não quero te medo de aceitar convites para dançar a noite toda. Quero dividir experiências, ver dicas de moda, juntar-me com amigos para fazermos aquilo que gostamos, organizar viagens, jantar fora, bebericar um copo à tardinha…Não é melhor do que marcar só encontros em hospitais e velórios, quando tudo o que poderia ter sido feito, já não será, então, possível fazer?
Quero continuar a causar espanto nos nossos filhos, para que eles, com a nossa idade, sejam exactamente como nós: eternamente jovens!
Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a antiga ortografia
A maturidade traz-nos muitas coisas boas. A sabedoria adquirida com as experiências vividas permite a construção de relações a partir de bases diferentes, outros interesses, descobertas inesperadas… relações mais leves, saudáveis. Em suma, uma fonte de boas emoções.
Numa fase da vida em que já apostámos, já nos decepcionámos, chorámos, tentámos algumas vezes, acertámos umas e errámos outras, toda essa bagagem está à nossa disposição para fazer, deste momento, algo muito melhor do que os anteriores; com menos dúvidas, menos inseguranças, e mais respostas que perguntas.
Com a maturidade trazida pela experiência, os relacionamentos podem ficar mais leves e divertidos
Foto: Getty Images
AS 9 VANTAGENS DE NAMORAR DEPOIS DOS 50 ANOS.
Com a maturidade trazida pela experiência, os relacionamentos podem ficar mais leves e divertidos
Existe uma maior antecipação para o romance.
Este sentimento pode durar desde o primeiro dia até o fim da relação, ainda que dure uma semana ou três meses. Mas a necessidade de se sentir especial é um desejo universal.
Sentimo-nos mais vivas e comprometidas com a vida
Ter algo para contar às amigas e compartilhar informações sobre um primeiro encontro é uma boa forma de aumentar a interacção social e, consequentemente, trazer mais entusiasmo pela vida.
Podermos explorar novos lugares e interesses .
Moreah conta-nos sobre um restaurante que conheceu com um de seus namorados, e sobre uma viagem que fez a Vermont, nos Estados Unidos, com outro, durante o Outono. “Nós fomos a uma degustação de vinhos e eu ainda tenho uma garrafa como lembrança dessa viagem”, afirma. Conhecer novas pessoas também é uma forma de aprender novas coisas.
Divertirmo-nos muito
É divertido tentar coisas pouco comuns com novas pessoas. Num novo relacionamento, as peculiaridades ainda não estão expostas, então, é possível divertir-se com os hábitos e preferências de cada um.
Ambos são maduros, então as expectativas são menores e o stress também
Moreah explica que muitas pessoas têm necessidade ou desejo de satisfazer as expectativas dos outros. Ela conta algumas experiências pessoais mostrando que a espontaneidade é o melhor caminho para se ter sucesso num encontro. “A escolha de deixar fluir, ao invés de ir com expectativas pré-concebidas, é uma óptima maneira de lidar com a vida”, afirma.
Não nos importamos em engrossar os números
Uma vez que tenha essa experiência, não vai ficar chateada por engrossar os números de sites de encontros pagos. Moreah conta que é adepta dessa experiència e manteve um relacionamento de três anos, que chegou a evoluir para o nível sexual.
Reviver a juventude impressiona amigos e inimigos
Vai parecer mais nova – e isso é impressionante. Jogar algo novo, praticar um novo desporto, dançar ou frequentar um novo grupo de amigos. Tudo acaba trazendo um pouco de juventude para a vida.
Não há tempo para caprichos
Quando as coisas não são como se imaginava, isso não nos incomodará como acontecia há alguns anos. Quando alguém diz ou faz algo irritante, temos a maturidade e sabedoria suficientes para não ligar e não tentarmos corrigir essa pessoa.
Já não temos que provar mais nada
É possível desfrutar da amizade ou romance enquanto ele durar, sem necessidade de se preocupar ou se desculpar sobre as suas escolhas. Na maioria dos dias, terá a autoconfiança para ficar de bem com si própria e deixar de lado os aspectos menos positivos.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nos anos 2000, as brasileiras tinham, em média, 2,14 filhos, mas este número caiu para 1,74 em 2014. Ou seja, cada vez mais casais estão optando por ter apenas um filho.
Se também planeia ter um filho único, mas tem medo de que ele se sinta muito solitário sem irmãos, um novo estudo traz uma boa notícia: as crianças têm mais satisfação com animais de estimação do que com irmãozinhos.
Investigadores da Universidade de Cambridge, em Inglaterra. chegaram a esta conclusão, após estudos com 77 crianças de 12 anos de idade, cujo resultado acaba de ser publicado no Journal of Applied Developmental Psychology. Todos os entrevistados tinham, pelo menos, um animal de estimação e um irmão.
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Vantagens de ter um animal de estimação
A pesquisa aponta ainda para grandes evidências de que os animais domésticos podem contribuir muito para o desenvolvimento da criança e exercer um impacto positivo nas habilidades sociais e no bem-estar emocional delas.
"Qualquer um que amou um animal de estimação na infância sabe que nós nos aproximamos deles devido ao companheirismo e conforme nos conhecemos, assim como em relacionamentos com pessoas," diz Matt Cassells, psiquiatra que conduziu o estudo.
Apesar dos benefícios serem válidos para todos os tipos de animais de estimação, as crianças que têm cachorros demonstraram ainda mais satisfação e companheirismo com seu bichinho, que donos de animais de outras espécies.
As meninas demonstraram mais proximidade, companheirismo e até conflitos com os animais, o que pode indicar que elas interagem mais e de maneiras diferentes com seus amigos de quatro patas.
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Benefícios para a saúde
“Existem evidências crescentes que mostram que animais de estimação propiciam benefícios para a saúde humana e coesão social”, comenta Nancy Gee, que é pesquisadora na área da interacção humana-animal e co-autora do estudo.
Para Nancy, o apoio social que as crianças recebem de seus animais pode contribuir para um futuro bem-estar psicológico.
Fonte: Journal of Applied Developmental Psychology.
Mandy Martins Pereira escreve de aordo com a ortografia antiga