Um blog para todas as mulheres depois dos “entas” .
Mulheres que, na plenitude das suas vidas, desejam celebrar a liberdade de assumirem a sua idade, as suas rugas, os seus cabelos brancos e que querem ser felizes
O nosso encontro teve lugar, uma vez mais, numa das zonas mais “trendy” de Lisboa: o Príncipe Real.
O Príncipe Real é um local que apetece disfrutar com tempo. Num cenário adornado por palacetes, casas charmosas, museus, antiquários, miradouros e jardins, palpita um bairro cada vez mais cosmopolita.
No centro da Praça do Príncipe Real, o jardim França Borges (assim chamado, desde 1915, em homenagem ao jornalista republicano),
o seu ex-Líbris : um enorme cedro-do-Buçaco com 20 metros de diâmetro.
Uma curiosidade. No século XV, esta zona chamava-se Alto da Cotovia. Um século mais tarde era a lixeira do Bairro Alto… (quem havia de dizer). Apenas em 1830 a Câmara Municipal de Lisboa transformou o entulho numa praça com um jardim romântico. Em 1859 foi chamada Praça do Príncipe Real. A construção do Reservatório de Água da Patriarcal (Museu da Água) já estava concluída nos anos 50 do século XX. Este Reservatório além de abastecer o jardim, fazia a ligação com alguns chafarizes de Lisboa: Século, Loreto e S. Pedro de Alcântara.
Cerca das 11H00 as meninas : Cris, Dorita, Carlinha e eu própria, após efusivo reencontro, demos início as nossa andanças.
Primeira paragem: cafezinho na Esplanada do Jardim, restaurante, onde poetastros e poetas vão tentar encontrar rima, e as amigas aquecem as fofocas com um retemperador chá.
Depois do café começaram as nossa deambulações.
Primeira paragem: Um galho cheio de pardalada.
Galhos há muitos.
Rumamos, depois, até à Rua da Escola Politécnica.
Rua da Escola Politécnica
Rua da Escola Politécnica. Galhos d'outras origens.
Já ninguém pode ver um Galho.
O Galho, o Passarinho, o Gato e a Dora
O Galho, o Passarinho, o Gato e a Dora (Take 2)
Rua de S. Marçal
Na Rua de S. Marçal à espera de "coisas boas"
E não é que aconteceram "coisas boas" !!!
Pois foi. Aconteceu encontrarmos a "Janela da Dora" com as suas famosas botas.
E fomos descendo....
...e continuamos descendo
.... mais Rua de S. Marçal...
...até chegarmos à Praça das Flores
A Praça das Flores, é uma praça cheia de charme. O seu jardim foi reconstruído há alguns anos, assim como os edifícios de traça tradicional, que o rodeiam, têm vindo, igualmente, a ser recuperados. Era, justamente, nesta praça que estava o nosso primeiro destino.
O restaurante Pão de Canela, com a sua deliciosa esplanada sobre o jardim da Praça das Flores,onde tinhamos encontro marcado com o nosso almejado brunch. O Pão de Canela serve petisquinhos a qualquer hora do dia e um delicioso brunch ao fim-de-semana.
Vejam só algumas das magníficas iguarias, com que a malta se deliciou
Valeu a pena a experiência porque, desde uma deliciosa bola de fiambre e queijo, passando pela torta de cenoura, requeijão e brócolos, uns ovos mexidos (bem à inglesa) umas fantásticas panquecas, um pãozinho de sementes (muuuuuuuuuiiiito crocante) e uma fantástica compota de amoras silvestres, tudo estava excelente. Para mim a desilusão foram os scones. Muito secos e....."pecaninos"....(têm de provar os meus)
Os nossos, João Vaz e Mário Calheiros , juntaram-se ao grupo um pouco mais tarde.
Depois do nosso brunch seguimos o nosso roteiro de aventura.
Após mais alguns cliques e o João deixou –nos, não sem antes passarmos pela red carpet
Mas, não quero acabar sem postar uma imagem, que acho lindissíma.
E digo lindissíma, porque a modelo é linda (Carla Palhinhas) e a fotógrafa fantástica (Cris Leal).
Após as despedidas lá seguimos viagem, que contarei no próximo post Até lá.
As fotografias aqui postadas são da Carla Palhinhas, da Cris Leal, da Dorita La Rua, do João vaz de Sousa e minhas.
Mandy Martins-Pereira escreve de acordo com a ortografia antiga
“A recordação é o perfume da alma. É a parte mais delicada e mais suave do coração, que se desprende para abraçar outro coração e segui-lo por toda a parte.”