Natal - 1912
"É dia de Natal. A cidade amanheceu alegre no céu fresco e azul. Os carrilhões das igrejas repicam festivamente. As salsicharias, os restaurantes, as pastelarias, ostentam em exposição os seus produtos mais apetitosos: (...) os bolos do Natal: os fartes, os sonhos, os morgados, as filhós, as queijadas, os christmas-kacks, os puddings, os bombons glacés. E a profusão destas exposições dá às ruas o aspecto culinário da abundância, da plenitude."
Ramalho Ortigão, As Farpas (*)
Ilustração Portuguesa
N.º 357, 23 Dez. 1912
(*) Tomo I, Lisboa, Livraria Clássica Editora, 1942, p. 69.
Fonte: Ass. Prof. de História