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A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Um blog para todas as mulheres depois dos “entas” . Mulheres que, na plenitude das suas vidas, desejam celebrar a liberdade de assumirem a sua idade, as suas rugas, os seus cabelos brancos e que querem ser felizes

A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Qui | 12.10.17

Talvez devêssemos usar aquele chapéu violeta mais cedo!

asenhoradanca
Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha. Aos 8 anos: Ela olha para si e vê a Cinderela. Aos 15 anos: Ela olha e vê uma freira horrorosa. Aos 20 anos: Ela olha e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair mas, vai sofrendo. Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e vê muito gorda, muito magra, muito alta, muitobaixa, muito liso muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar então vai sair assim mesmo. (...)
Ter | 03.10.17

Palavra vs. Imagem

asenhoradanca
Mãos rústicas e honradas. Mãos bondosas que adormecem na tarde, milagrosas sob o incentivo bom da lua cheia a abençoar os seios de uma esposa. E adormecem cansadas da tarefa cumprida rudemente - em silêncio - como que sob o encanto de possuir nos músculos rosas encalecidas de ter lavrado muito e ter semeado tanto! Santificadas sejam em toda litania, nos dão o trigo de ouro e o pão de cada dia e seguem os preceitos que lhes deu o Senhor. Haveria que enchê-las de flores e de gemas (...)
Ter | 03.10.17

ESPELHOS DA ALMA

asenhoradanca
Imagem vs. Palavra   " Esperta é a árvore que não mexe e dança a sombra dela no planeta inteiro." ." Mia Couto in "Mar me quer" Fotografia: Ana Rita Ramalho
Qui | 28.09.17

Cora Coralina – Assim Vejo a Vida

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  Cora Coralina – ou Ana Lins dos Guimarães Peixoto, de seu nome de baptismo – já tinha 90 anos (nasceu a 20 de agosto de 1889) e passou grande parte de sua vida como doceira. Desde muito jovem, ela escrevia poesia, mas o seu primeiro livro, “Poemas dos becos de Goiás e estórias”, só foi publicado em 1965, nas vésperas de completar 75 anos. Esta mulher, que partiu para sua derradeira viagem em Abril de 1985, é uma inspiração em todos os sentidos. Carlos Drummond de (...)
Sab | 23.09.17

António (Vítor) Ramos Rosa

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António Vítor Ramos Rosa  (Faro, 17 de Outubro de 1924 – Lisboa, 23 de Setembro de 2013),  poeta, tradutor e desenhador português. Faz hoje quatro anos que faleceu António Ramos Rosa. Se fosse vivo completaria, este ano, 93 anos.   Não Posso Adiar o AmorNão posso adiar o amor para outro século não posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sob montanhas cinzentas e montanhas cinzentas Não posso adiar este abraço que é uma (...)
Sex | 22.09.17

“Sou Feita de Retalhos”

asenhoradanca
“Sou feita de retalhos. Pedacinhos coloridos de cada vida que passa pela minha e que vou costurando na alma. Nem sempre bonitos, nem sempre felizes, mas me acrescentam e me fazem ser quem eu sou. Em cada encontro, em cada contato, vou ficando maior… Em cada retalho, uma vida, uma lição, um carinho, uma saudade… Que me tornam mais pessoa, mais humana, mais completa. E penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras gentes que vão se tornando parte da gente (...)
Seg | 18.09.17

CHOVE......

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Chove. Há silêncio Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva Não faz ruído senão com sossego. Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva Do que não sabe, o sentimento é cego. Chove. Meu ser (quem sou) renego... Tão calma é a chuva que se solta no ar (Nem parece de nuvens) que parece Que não é chuva, mas um sussurrar Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece. Chove. Nada apetece... Não paira vento, não há céu que eu sinta. Chove longínqua e indistintamente, C (...)
Ter | 05.09.17

TEXTO PARA APRECIAÇÃO DOS AMIGOS "AMADURECIDOS” PELO TEMPO.

asenhoradanca
"O QUE A MEMÓRIA AMA, FICA ETERNO"   "Quando eu era pequena, não entendia o choro solto de minha mãe ao assistir a um filme, ao ouvir uma música ou ao ler um livro. O que eu não sabia é que minha mãe não chorava pelas coisas  visíveis. Ela chorava pela eternidade que vivia dentro dela e que eu, na minha meninice, era incapaz de compreender. O tempo passou e hoje me emociono diante das mesmas coisas, tocada por pequenos milagres do cotidiano. É que a memória é contrária ao tempo. (...)