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A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Um blog para todas as mulheres depois dos “entas” . Mulheres que, na plenitude das suas vidas, desejam celebrar a liberdade de assumirem a sua idade, as suas rugas, os seus cabelos brancos e que querem ser felizes

A Senhora Dança? A Mandy pelas danças da vida.

Dom | 25.02.18

A felicidade é a soma das pequenas felicidades ....

asenhoradanca
A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que o meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida. Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele “outdoor” estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia (...)
Ter | 20.02.18

LIMPEMOS O PÓ ... SE FOR PRECISO....

asenhoradanca
Não deixemos as nossas panelas brilharem mais do que nós !!! Não levemos as tarefas domésticas ou o trabalho tão a sério! Pensemos que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela! Uma casa só vai ser um lar quando formos capazes de escrever: "Amo-te" sobre os móveis! Antigamente gastávamos, no mínimo, 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar-nos" - mas depois descobrimos que ninguém passa "por acaso" para (...)
Dom | 11.02.18

De repente, 60 - História de Vida

asenhoradanca
Ao fazer sessenta anos, lembrei-me do filme “De repente 30”, em que a adolescente, no dia do seu aniversário, ansiosa por chegar logo à idade adulta, formula um desejo e se vê repentinamente com trinta anos, sem saber o que aconteceu nesse intervalo. O meu sentimento é semelhante ao dela: perplexidade. Pergunto a mim mesma: onde foram parar todos estes anos?   Ainda sou aquela menina assustada que entrou pela primeira vez na escola, aquela rapariguinha desesperada pela perda (...)
Qui | 25.01.18

Tu não és ....

asenhoradanca
Tu não és os anos que tens, Nem o tamanho que usas, E nem  o peso  tens. Não és a cor do teu cabelo, Não és o teu nome, E em as covinhas das tuas bochechas. És todos os livros que leste; És as palavras que dizes; És a tua voz ensonada de manhã; E os sorrisos que tentas esconder; És a doçura do teu riso; E de cada lágrima derramada; És as músicas que cantavas  alto, Quando sabias que estavas sozinha. Mas és também os lugares onde estiveste, Tudo aquilo em que acreditas, (...)
Dom | 21.01.18

MULHERANDO – A amizade entre mulheres

asenhoradanca
Faz tempo, li um texto, muito interessante, sobre a amizade entre as mulheres e gostava de aprofundar mais este assunto.    Na realidade, a amizade entre mulheres tem um impacto muito mais intenso e positivo que entre os homens, tanto que a sensação de ligação e cumplicidade estabelecida é um fantástico mecanismo, que ajuda a reduzir o stresse e a ansiedade.   Por outro lado, convém deixar claro um aspecto essencial: não se trata de ter muitas “amigas”. Para a nossa saúde (...)
Ter | 12.12.17

Não mudei, apenas amadureci

asenhoradanca
  Já tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis. Já fiz coisas por impulso. Já me decepcionei com algumas pessoas, mas também já decepcionei alguém. Já abracei para proteger e ri quando não podia. Já fiz amigos eternos. Já amei e fui amada; mas também já fui rejeitada. Já fui amada e não soube amar. Já gritei e pulei de alegria. Já vivi de amor e juras eternas, mas também já quebrei muitos juramentos. Já chorei a ouvir música e a ver (...)
Sex | 08.12.17

O que é a espiritualidade feminina?

asenhoradanca
 Círculo de pedra de Stonehenge. Foto: Andrew Testa/The New York   Há uns 15 anos (provavelmente mais, o tempo da memória nem sempre acompanha os roteiros celestes), um amigo deu-me um livro: The Crone,  woman of age, wisdom and power (ou  A anciã, uma mulher de idade, sabedoria e poder), da escritora americana Bárbara Walker. Por coincidência ou por artes outras, este livro já chegou às minhas mãos velho, porque, na verdade, foi achado dentro de uma caixa, num desses dias em (...)
Seg | 04.12.17

SINTO A FALTA DE TER MÃE, SINTO A FALTA DE SER FILHA

asenhoradanca
Dizem que quando um filho nasce, nasce também uma mãe. O mesmo acontece quando uma mãe morre, morre um filho também.   No ano de 1997 já não comemorei o Dia da Mãe. Vem isto a propósito de um texto que li, faz tempo, com o qual me identifiquei. Na realidade, não há ninguém de quem eu sinta mais saudade do que da minha mãe, que partiu no dia 5 de Abril de 1997, numa madrugada de um sábado triste. Ficou a saudade. Ficou a certeza de que, com ela, foi uma grande parte de mim, (...)
Sab | 25.11.17

SOBRAS

asenhoradanca
Eu já fui tanta coisa. Fui artista sem plateia. Palhaça sem fazer ninguém sorrir. Professora sem aluno. Errante sem caminho. Perdida sem direcção. Malabarista na estrada. Costureira de sentimentos rasgados. Menina sem inocência. Menina a imitar gente grande. Doutora sem diploma. Artesã sem criatividade. Pintora de ilusões. Contadora de histórias sem pés nem cabeça. Passarinho sem asas para voar. Borboleta no casulo. Já fui grande no coração. Pequena na fragilidade. Cantora (...)
Qui | 23.11.17

A falsa liberdade e a Síndrome do “TER DE” - "Eu tenho de fazer o que se espera de mim. Tenho de ambicionar esses bens, esse status, esse modo de viver – ...

asenhoradanca
A Síndrome do "TER DE" é uma manifestação típica do nosso tempo, contagiosa e difícil de curar porque se alimenta da nossa fragilidade, do quanto somos impressionáveis, e da força do espírito de rebanho que nos condiciona a seguir os outros. Eu tenho de fazer o que se espera de mim. Tenho de ambicionar esses bens, esse status, esse modo de viver – ou serei diferente, e estarei fora. Temos muito mais opções agora do que há alguns anos atrás, as possibilidades que se abrem (...)